Aviação civil

Gol e Azul lidam com perdas de quase 100% no preço das ações desde a pandemia

Companhias estavam em processo de fusão até o último mês, mas desistiram de negociação e acordo de codeshare

Um levantamento realizado Elos Ayta Consultoria mostra que as companhias aéreas brasileiras ainda sofrem intensamente os impactos da pandemia da covid-19. Desde o início do período de crise sanitária, as três principais empresas que atuam no país acumulam perdas nos valores das ações acima de 90%. 

No caso da Gol e da Azul, a queda nos valores dos papeis chegam próximos a 100%, com esta última desvalorizando 98,32% e a primeira, 99,06%. Já a Latam Airlines lida com uma perda de 95,05% desde o dia 21 de fevereiro de 2020 até 14 de outubro de 2025.

A Gol desistiu, no último mês de setembro, de avançar com o processo de fusão com a Azul. Juntas, as empresas representam praticamente 60% de todas as operações domésticas no país e poderiam bater de frente com a líder no mercado brasileiro atualmente, a Latam. Apesar disso, a Gol optou por desistir das negociações, diante do processo de reestruturação internacional da concorrente.

A pesquisa ainda mostra que das 15 empresas de transporte aéreo regular analisadas, apenas cinco registraram valorização positiva, em dólares, no mesmo período em análise. O destaque positivo é a Skywest, que acumula alta de 83,10% desde fevereiro de 2020. Na sequência, aparecem a Ryanair Holdings (75,95%), a Copa Holdings (39,78%), a United Airlines (32,23%) e a Delta Air Lines (8,50%). 

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