Mercado financeiro

Dólar abre semana em queda após alívio com acordo entre EUA e China

Câmbio opera em baixa superior a 0,5%, cotado a R$ 5,34, ao mesmo tempo em que a moeda norte-americana ganha força no exterior

Ainda na manhã de hoje, o Índice DXY – que mede a força da moeda norte-americana ante outras divisas no exterior – avançava 0,16%, próximo aos 100 pontos -  (crédito: Dmytro Demidko/Unsplash)
Ainda na manhã de hoje, o Índice DXY – que mede a força da moeda norte-americana ante outras divisas no exterior – avançava 0,16%, próximo aos 100 pontos - (crédito: Dmytro Demidko/Unsplash)

O dólar amanheceu novamente em queda no primeiro dia de uma semana marcada por decisão sobre juros no Brasil. Por volta de 11h15 (horário de Brasília) desta segunda-feira (3/11), o câmbio operava em baixa de 0,55%, aos R$ 5,34, reforçando o movimento negativo desde a semana anterior. Ainda na manhã de hoje, o Índice DXY – que mede a força da moeda norte-americana ante outras divisas no exterior – avançava 0,16%, próximo aos 100 pontos.

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Outra moeda que também opera em queda ante o real é o euro, que no mesmo horário registrava baixa de 0,61%, cotado a R$ 6,16. Já a libra esterlina fica cada vez mais próxima do patamar de R$ 7, com uma queda de 0,7% hoje cedo, sendo vendida a R$ 7,02. Vale lembrar que os valores para compra de moedas podem variar por casa de câmbio.

A valorização do real no primeiro pregão de novembro ocorre em meio a um alívio nas tensões entre Estados Unidos e China, após a conclusão de um acordo que envolve a compra de soja norte-americana por parte dos chineses, que estava bloqueada desde antes do início da safra nos EUA, o que afetava diretamente a balança comercial do país. Apesar de não representar o fim dos embates entre Pequim e Washington, o acordo representa uma trégua momentânea na avaliação dos agentes do mercado.

Ainda na semana passada, o Federal Reserve (Fed) – Banco Central dos EUA – cortou em 0,25% a taxa de juros no país, que agora fica entre uma banda de 3,75% a 4%. A segunda redução consecutiva dos juros já era aguardada pelo mercado financeiro, ao mesmo tempo em que os investidores também esperam a manutenção da taxa Selic em 15% na reunião marcada para esta terça e quarta-feira (4 e 5/11) do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central.

No Boletim Focus desta segunda-feira, que congrega a mediana das expectativas do mercado financeiro para os principais indicadores econômicos, os agentes reduziram a projeção da inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2025, de 4,56% para 4,55%. Além disso, mantiveram a expectativa para o câmbio do dólar em R$ 5,41.

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postado em 03/11/2025 12:04
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