Pnad Contínua

Desemprego cai para 5,4% e repete menor nível da série histórica

Número de desocupados chega ao menor contingente da série, carteira assinada bate novo recorde e renda segue em alta, aponta IBGE

A taxa de desemprego caiu para 5,4% no trimestre encerrado em outubro de 2025, repetindo o menor patamar da série histórica, iniciada em 2012. Segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (28/11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa recuou 0,2 ponto percentual (p.p.) em comparação ao trimestre anterior e caiu 0,7 p.p. em relação ao mesmo período de 2024. 

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A população desocupada recuou para 5,910 milhões, o menor contingente desde o início da pesquisa. O total de ocupados permaneceu estável em 102,5 milhões, ainda em patamar recorde, enquanto o nível de ocupação se manteve em 58,8%. Já o número de trabalhadores com carteira assinada voltou a bater recorde, alcançando 39,182 milhões.

A taxa composta de subutilização — que reúne desocupados, pessoas que poderiam trabalhar mais e aquelas que gostariam de trabalhar, mas não buscam vaga — permaneceu em 13,9%, o menor nível da série histórica. Já a população desalentada, que desistiu de procurar emprego, chegou em 2,647 milhões.

No trimestre encerrado em outubro, a taxa de informalidade alcançou 37,8% da população ocupada, o equivalente a 38,7 milhões de trabalhadores, repetindo o patamar do trimestre móvel anterior. O número de empregados do setor privado com carteira assinada manteve o recorde, atingindo 39,182 milhões e permanecendo estável no trimestre.

Do lado da informalidade, o contingente de empregados sem carteira no setor privado somou 13,6 milhões, também estável no período. O total de trabalhadores por conta própria ficou em 25,9 milhões, igualmente sem variação relevante.

Rendimento

A massa de rendimento real atingiu novo recorde, alcançando R$ 357,3 bilhões, com estabilidade no trimestre e alta de 5,0% em relação ao ano anterior. O rendimento médio real habitual dos trabalhadores foi de R$ 3.528, permanecendo estatisticamente estável no trimestre e avançando 3,9% na comparação anual.

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