TÓQUIO 2020

Olimpíadas edição covid: a um dia da abertura, saiba tudo sobre os jogos

Após um ano do adiamento, a competição será realizada em meio à alta de casos da doença no Japão. Confira o cenário, o calendário da competição e os nomes dos atletas favoritos

Talita de Souza
postado em 22/07/2021 07:20
 (crédito: Philip FONG / AFP)
(crédito: Philip FONG / AFP)

O primeiro grande evento mundial após o início da pandemia está prestes a começar: os Jogos Olímpicos de Tóquio serão abertos oficialmente nesta sexta-feira (23/7), quase um ano após o previsto originalmente. O torneio terá a tradicional festa de abertura às 8h da sexta-feira, no horário de Brasília. Sem público e sem desfile das delegações, os detalhes da cerimônia estão em sigilo. No entanto, o comitê organizador confirma que, semelhante às outras edições, o evento apresentará detalhes da cultura local e transmitirá uma mensagem de paz, que será direcionada à pandemia de covid-19.

Em 24 de março de 2020, exatos quatro meses antes da data original da competição, o primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, sugeriu ao Comitê Olímpico Internacional (COI) o adiamento do campeonato devido ao grande número de casos de covid no mundo. A sugestão foi prontamente atendida e a decisão foi anunciada. O nome da competição, Tóquio 2020, foi mantido.

Um turbulento ano se passou e o cenário para a realização dos jogos está longe de ser o ideal. Tóquio, onde está sediada a Vila Olímpica, registra uma nova onda de infecções contra a doença causada pelo novo coronavírus. Em 18 de junho, a capital registrou 453 novos casos; um mês depois, no domingo (18/7), foram 1.008.

Com isso, os 14 milhões de habitantes da capital japonesa; os cerca de 11 mil atletas que competirão e as respectivas equipes; e os possíveis turistas terão que encarar um estado de emergência sanitária durante todo o período da competição. Após decidir realizar a Olimpíada sem público, o governo local voltou atrás e disse que cada sede poderá receber até 50% da lotação total para assistir aos Jogos. Se os casos aumentarem, os portões serão fechados. 

Todos os que participam dos jogos, seja os que estão na Vila Olímpica ou em outros locais de treinamento do país, enfrentam duras restrições: testes diários de covid, limitação nos locais de deslocamentos e horários de saída. A levantadora de peso Sarah Davies comparou as regras à prisão em vídeos publicados nas redes sociais.

“Temos o que chamamos de pátio de prisão, podemos literalmente andar aqui, neste espaço, entre 7h e 10h da manhã, essa é a única hora que eles nos deixam sair”, disse. “É realmente a sensação de estar na prisão. Mas, bem, é o que é. Bem-vindo às Olimpíadas, edição covid”, completou.

No entanto, apesar das medidas de prevenção (conheça mais no box Jogos edição covid) e do presidente do COI, Thomas Bach, afirmar que Tóquio é “a cidade melhor preparada de todos os tempos para os Jogos Olímpicos", o comitê organizador já anunciou 75 casos de infecção no âmbito das Olimpíadas desde 1º de julho, quando as equipes começaram a chegar ao país. Cinco dos contaminados estão concentrados na Vila Olímpica e 70 são membros de equipes que estão fora do local. Seis são atletas.

Os números aumentam a preocupação do povo japonês, que tem se mostrado contra os Jogos. Com a preocupação crescente e as restrições, as Olimpíadas têm apresentado, de acordo com as agências internacionais e imprensa local, um “clima deprimente”.

O tradicional rito de revezamento da tocha olímpica, acompanhada por centenas de pessoas pelas cidades do país anfitrião, foi iniciado, em 25 de março, sem público. Em 9 de julho, o objeto que já foi reverenciado pela maior parte do mundo chegou à capital e foi recebido em cerimônia fechada, com cerca de 100 pessoas.

Olympic flames are seen during the lighting ceremony of the Olympic flame at Machida Shibahiro, on the first day of the torch relay in the city of Machida in western Tokyo on July 9, 2021. Philip FONG / AFP
Olympic flames are seen during the lighting ceremony of the Olympic flame at Machida Shibahiro, on the first day of the torch relay in the city of Machida in western Tokyo on July 9, 2021. Philip FONG / AFP (foto: Philip FONG / AFP)

O risco sanitário também tem afastado patrocinadores. A montadora Toyota, uma das principais parceiras da competição, desistiu de veicular anúncios televisivos em relação aos jogos. Além disso, nenhum representante da empresa estará presente à cerimônia de abertura.

Diante do cenário preocupante, a edição de Tóquio não se mostra desafiadora para os atletas apenas pelo alto nível dos competidores, mas também por evidenciar ser necessário lidar com a pressão dentro e fora dos locais de competição. Há ainda uma chance para os Jogos voltarem a ser atrativos e acompanhados: a magia olímpica, que começa a agir logo no início de toda cerimônia de abertura.

Novas modalidades, novas apostas

A 33ª edição dos Jogos de Verão, como também são conhecidos os Jogos Olímpicos, terá 46 modalidades e 339 provas que garantirão medalhas aos mais de 11 mil atletas registrados na competição. Quarenta e dois locais do Japão serão palco da festa esportiva.

Apesar de ser aberto oficialmente na sexta-feira (23/7), a primeira fase das competições de futebol feminino e softball ocorreram nesta quarta-feira (21/7). Além da partida de softball entre Japão e Austrália, esse também foi o dia da estreia da seleção brasileira de Marta, que entrou em campo contra a China às 5h, no Estádio de Miyagi, e garantiu uma goleada de cinco gols contra nenhum do time chinês.

O softball, similar ao beisebol, é um dos cinco novos esportes incluídos na competição de Tóquio. Desde 2008, ele não disputa os Jogos Olímpicos. Caratê, skate, escalada e surfe são as novas apostas do comitê organizador. Há ainda duas novas disciplinas em esportes já existentes, que são os casos do basquete 3x3 e o BMX livre; além da permissão de equipes mistas em atletismo, arco e flecha, judô, natação, tênis de mesa, tiro e triatlo.

Há ainda outros avanços: o torneio no país japonês tem sido visto como histórico não apenas por ocorrer em meio a uma crise sanitária, nem pela inclusão de novos esportes ‘urbanos’; mas também porque haverá quantidades proporcionais de mulheres e homens entre os atletas; graças à uma exigência de igualdade de gênero pelo presidente do COI.

Apesar da ausência de grandes ícones esportivos, como Usain Bolt -- que se aposentou do atletismo -- ou o astro da NBA Lebron James; diversos atletas que já conquistaram grandes prêmios têm desempenho aguardado com expectativa. É o caso da ginasta Simone Biles, que está a um passo de se tornar a melhor da história caso supere as nove medalhas olímpicas da soviética Larissa Latynina.

Tóquio 2020: A ginasta Simone Biles, que está a um passo de se tornar a melhor da história caso supere as nove medalhas olímpicas da soviética Larissa Latynina  / Olimpíadas
Tóquio 2020: A ginasta Simone Biles, que está a um passo de se tornar a melhor da história caso supere as nove medalhas olímpicas da soviética Larissa Latynina / Olimpíadas (foto: Abelardo Mendes Jr./ Rede do Esporte)

Em absoluta ascensão, o tenista Novak Djokovic pode conquistar o Golden Slam, nome dado à sequência de grandes títulos obtidos em um ano olímpico; feito unicamente alcançado em 1988 pela alemã Steffi Graff. Novak é campeão no Aberto da Austrália, Roland Garros e Wimbledon.

Já nas artes marciais, o francês Teddy Riner pode se tornar o primeiro tricampeão olímpico da história no judô.

Brasil chega numeroso e potente

Os atletas brasileiros também não deixam a desejar e a delegação olímpica do Brasil chega a Tóquio mais numerosa e potente do que nunca: são 301 atletas em 35 modalidades. É a maior equipe esportiva enviada ao exterior; o time também conta com um maior número de mulheres, são 140, 11 a mais do que em Pequim (2008).

De acordo com o COB, há 20 potenciais medalhas apenas entre as atletas do gênero feminino. O número é maior que as 19 conquistas feitas nos Jogos do Rio, em 2016, quando o Brasil conquistou sete ouros, seis pratas e seis bronzes.

Tóquio 2020: Rayssa Leal, a atual segunda melhor do skate street no ranking mundial, se tornou a mais jovem atleta a representar o Brasil em uma Olimpíada, com apenas 13 anos. Ela é uma das favoritas para conquistar uma medalha no novo esporte, ao lado de Pamela Rosa e Letícia Bufoni / Olimpíadas
Tóquio 2020: Rayssa Leal, a atual segunda melhor do skate street no ranking mundial, se tornou a mais jovem atleta a representar o Brasil em uma Olimpíada, com apenas 13 anos. Ela é uma das favoritas para conquistar uma medalha no novo esporte, ao lado de Pamela Rosa e Letícia Bufoni / Olimpíadas (foto: Instagram/Reprodução)

Rayssa Leal, a atual segunda melhor do skate street no ranking mundial, se tornou a mais jovem atleta a representar o Brasil em uma Olimpíada, com apenas 13 anos. Ela é uma das favoritas para conquistar uma medalha no novo esporte, ao lado de Pamela Rosa e Letícia Bufoni.

A boxeadora e campeã mundial de 2019 na categoria até 60kg, Beatriz Ferreira, também é uma das favoritas ao pódio. A dupla de vela Martine Grael e Kahena Kunze querem repetir o ouro obtido no Rio, em 2016.

Outras medalhas douradas são esperadas pela dupla Ágatha e Duda, do vôlei de praia; pelo levantador de peso Fernando Reis e pelo atirador Darlan Romani.

De olho no recorde brasileiro

Capitão da seleção brasileira de voleibol masculino, Bruninho poderá conquistar a quarta medalha olímpica e se tornar um dos apenas cinco atletas de vôlei a atingirem o número. Já Isaquias Queiroz pode repetir o feito de ser o maior medalhista brasileiro em uma única edição dos Jogos Olímpicos, alcançado no Rio, em 2016, quando conquistou duas pratas e um bronze, na canoagem.

Melhor medalhista olímpico brasileiro, o velejador Robert Scheidt vai em busca de nova medalha na sétima Olimpíada de que participa. Ele é, até o momento, o maior medalhista de Vela, ao lado de Torben Grael. Se subir ao pódio em Tóquio, será o primeiro absoluto no esporte.

Tóquio 2020: Campeão mundial no último campeonato da categoria, o surfista Ítalo Ferreira tenta conquistar o ouro na estreia olímpica  Olimpíadas
Tóquio 2020: Campeão mundial no último campeonato da categoria, o surfista Ítalo Ferreira tenta conquistar o ouro na estreia olímpica Olimpíadas (foto: Instagram/Reprodução)

Campeão mundial no último campeonato da categoria, o surfista Ítalo Ferreira tenta conquistar o ouro na estreia olímpica. Gabriel Medina, bicampeão e líder do ranking mundial em 2021, e Tatiana Weston-Webb e Silvana Lima, são os outros brasileiros que poderão subir ao pódio e fazer história na estreia do surfe em uma Olimpíada.

Jogos versão covid

Com mais de 70 páginas, o manual de medidas de prevenção contra a covid-19 deve ser seguido à risca por atletas e dirigentes das equipes. Confira abaixo algumas das principais medidas adotadas pelo comitê organizador dos Jogos:

  • Todos os atletas e equipe devem se submeter a dois testes de detecção de covid-19 nas 96 horas que antecederam o voo até o Japão;
  • O mesmo exame será feito na chegada ao país e deve ser repetido diariamente;
  • Os competidores e técnicos devem deixar a Vila Olímpica em até 48 horas após o término da participação nos Jogos;
  • Ninguém poderá utilizar transporte público;
  • Deslocamentos são limitados: é permitido apenas o trânsito entre alojamento - local de treino - local de competição;
  • Máscaras são obrigatórias, inclusive no pódio. No entanto, elas são dispensáveis para comer, dormir, treinar e competir;
  • A detecção de covid em um atleta deverá ser comprovado por mais dois testes. Caso o terceiro resultado dê positivo, ele está eliminado dos Jogos, mas terá status de “não participante” em vez de “desqualificado”;
  • Atletas, treinadores e jornalistas de outros países deverão ter um seguro que cubra tratamento médico e repatriação, com inclusão da cobertura para a covid-19. Ao chegar no país, os estrangeiros devem assinar um termo de compromisso em que concordam em respeitar as restrições e assumem responsabilidade pela viagem.

 

Tóquio 2020: Bruninho poderá conquistar a quarta medalha olímpica e se tornar um dos apenas cinco atletas de volêi a atingirem o número  / Olimpíadas
Tóquio 2020: Bruninho poderá conquistar a quarta medalha olímpica e se tornar um dos apenas cinco atletas de volêi a atingirem o número / Olimpíadas (foto: CBV/Divulgação)

Acompanhe!

O Comitê Olímpico Brasileiro (COB) faz cobertura especial de bastidores dos Jogos. O site da organização disponibiliza entrevistas com atletas, notícias e até mesmo o revezamento da tocha antes da cerimônia de abertura. Além disso, o canal aberto da TV Globo transmitirá boa parte das provas. Você pode conferir a programação do Time Brasil na primeira semana de Olimpíadas aqui. A cobertura dos principais jogos com a participação do Brasil também estará disponível no site e nas redes do Correio Braziliense.

Confira abaixo o calendário da competição:

Cerimônia de abertura: 23 de julho, às 8h (horário de Brasília)
Atletismo: 30 de julho a 8 de agosto
Badminton: 24 de julho a 2 de agosto
Basquete: 25 de julho a 8 de agosto
Beisebol/softball: 21 de julho a 7 de agosto
Boxe: 24 de julho a 8 de agosto
Canoagem slalom: 25-30 de julho
Canoagem sprint: 2-7 de agosto
Ciclismo BMX: 29 de julho a 1 de agosto
Ciclismo de estrada: 24, 25 e 28 de julho
Ciclismo de pista: 2-8 de agosto
Escalada: 3-6 de agosto
Esgrima: 24 de julho a 1 de agosto
Futebol: 21 de julho a 7 de agosto
Ginástica artística: 24 de julho a 3 de agosto
Ginástica rítmica: 6-8 de agosto
Golfe: masculino: 29 de julho a 1 de agosto; feminino: 4-7 de agosto
Halterofilismo: 24 de julho a 4 de agosto
Handball: 24 de julho a 8 de agosto
Hipismo: 24 de julho a 7 de agosto
Hóquei: 24 de julho a 6 de agosto
Judô: 24-31 de julho
Karatê: 5-7 de agosto
Luta greco-romano: 1-7 de agosto
Maratona aquática: 4-5 de agosto
Mergulho: 25 de julho a 7 de agosto
Natação: 24 de julho a 1 de agosto
Nado sincronizado: 2-7 de agosto
Pentatlo moderno: 5-7 de agosto
Polo aquático: 24 de julho a 8 de agosto
Remo: 23-30 de julho
Rugby: 26-31 de julho
Skate: street: 24-25 de julho; park: 4-5 de agosto
Surfe: 25 de julho a 1 de agosto
Taekwondo: 24-27 de julho
Tênis: 24 de julho a 1 de agosto
Tênis de mesa: 24 de julho a 6 de agosto
Tiro com arco: 23-31 de julho
Tiro esportivo: 24 de julho a 2 de agosto
Trampolim acrobático: 30-31 de julho
Triatlo:individual: 26-27; equipes: 31 de julho
Vela: 25 de julho a 4 de agosto
Vôlei: 24 de julho a 8 de agosto
Vôlei de praia: 24 de julho a 7 de agosto
Cerimônia de encerramento: 8 de agosto


Você sabia?

Confira três curiosidades e momentos marcantes sobre os Jogos Olímpicos:

Olimpíadas nunca foram suspensas em tempo de ‘paz’

Em 125 anos de Olimpíadas feitas na Era Moderna, os Jogos só deixaram de ocorrer na data pré-determinada três vezes. Em 1916, 1940 e 1944 o torneio foi suspenso porque o mundo estava em guerra. A Primeira Guerra Mundial causada pela morte do herdeiro do império Austro-Húngaro, Francisco Ferdinando, em 1916, só terminou em 1918. Em 1936, o governo nazista alemão utilizou os Jogos como plataforma para ‘exportar’ a ideologia nazista para o mundo. Após o desastre, as edições de 1940 e 1944 não foram realizadas porque a Alemanha entrou na Segunda Guerra Mundial e bombardeou, inclusive, as duas cidades-sede.

E por falar em loucura nazista...

O afro-americano Jesse Owens, estadunidense, fez história ao expor ao ridículo a teoria de superioridade da raça ariana e ganhar quatro medalhas de ouro nas Olimpíadas de 1936, contra o alemão Lutz Long. Foi a prova de que a ideologia, publicizada nos Jogos, não era real. Irritado, historiadores afirmam que Hitler não cumprimentou o atleta. Em 1980, o atleta ganhou uma rua com o nome dele, próximo ao Estádio Olímpico em que ganhou a competição.

Olímpiadas: o afro-americano Jesse Owens, estadunidense, fez história ao expor ao ridículo a teoria de superioridade da raça ariana ao ganhar quatro medalhas de ouro nas Olimpíadas de 1936, contra o alemão Lutz Long.
Olímpiadas: o afro-americano Jesse Owens, estadunidense, fez história ao expor ao ridículo a teoria de superioridade da raça ariana ao ganhar quatro medalhas de ouro nas Olimpíadas de 1936, contra o alemão Lutz Long. (foto: AFP)

Outro marco nas Olimpíadas foi em 1968

Os atletas americanos Tommie Smith e John Carlos protestaram contra o racismo nos Estados Unidos, ao subirem no pódio dos 200 metros rasos no México. De luvas pretas e cabeça abaixada, eles ergueram as mãos ao céu, fazendo o gesto de resistência da saudação Black Power. Neste ano, o líder negro Martin Luther King foi assassinado. Os dois velocistas foram expulsos dos Jogos, acusados de usarem a competição para ‘fins políticos’, mas ficaram conhecidos como a imagem mais marcante das Olimpíadas.

Em 1968, os atletas americanos Tommie Smith e John Carlos protestaram contra o racismo nos Estados Unidos, ao subirem no pódio dos 200 metros rasos no México. De luvas pretas e cabeça abaixada, eles ergueram as mãos ao céu, fazendo o gesto de resistência da saudação Black Power / Olimpíadas
Em 1968, os atletas americanos Tommie Smith e John Carlos protestaram contra o racismo nos Estados Unidos, ao subirem no pódio dos 200 metros rasos no México. De luvas pretas e cabeça abaixada, eles ergueram as mãos ao céu, fazendo o gesto de resistência da saudação Black Power / Olimpíadas (foto: The Times/Reprodução)

 

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  • Olympic flames are seen during the lighting ceremony of the Olympic flame at Machida Shibahiro, on the first day of the torch relay in the city of Machida in western Tokyo on July 9, 2021.
Philip FONG / AFP
    Olympic flames are seen during the lighting ceremony of the Olympic flame at Machida Shibahiro, on the first day of the torch relay in the city of Machida in western Tokyo on July 9, 2021. Philip FONG / AFP Foto: Philip FONG / AFP
  • Tóquio 2020: Bruninho poderá conquistar a quarta medalha olímpica e se tornar um dos apenas cinco atletas de volêi a atingirem o número  / Olimpíadas
    Tóquio 2020: Bruninho poderá conquistar a quarta medalha olímpica e se tornar um dos apenas cinco atletas de volêi a atingirem o número / Olimpíadas Foto: CBV/Divulgação
  • Tóquio 2020: medalha dourada é esperada pela dupla Ágatha e Duda, do vôlei de praia / Olimpíadas
    Tóquio 2020: medalha dourada é esperada pela dupla Ágatha e Duda, do vôlei de praia / Olimpíadas Foto: Wander Roberto/Inovafoto/CBV
  • Tóquio 2020: A ginasta Simone Biles, que está a um passo de se tornar a melhor da história caso supere as nove medalhas olímpicas da soviética Larissa Latynina  / Olimpíadas
    Tóquio 2020: A ginasta Simone Biles, que está a um passo de se tornar a melhor da história caso supere as nove medalhas olímpicas da soviética Larissa Latynina / Olimpíadas Foto: Abelardo Mendes Jr./ Rede do Esporte
  •  Tóquio 2020: Isaquias Queiroz pode repetir o feito de ser o maior medalhista brasileiro em uma única edição dos Jogos Olímpicos, conquistado no Rio, em 2016, quando conquistou duas pratas e um bronze, na canoagem / Olimpíadas
    Tóquio 2020: Isaquias Queiroz pode repetir o feito de ser o maior medalhista brasileiro em uma única edição dos Jogos Olímpicos, conquistado no Rio, em 2016, quando conquistou duas pratas e um bronze, na canoagem / Olimpíadas Foto: Jonne Roriz/COB
  • Tóquio 2020: Rayssa Leal, a atual segunda melhor do skate street no ranking mundial, se tornou a mais jovem atleta a representar o Brasil em uma Olimpíada, com apenas 13 anos. Ela é uma das favoritas para conquistar uma medalha no novo esporte, ao lado de Pamela Rosa e Letícia Bufoni / Olimpíadas
    Tóquio 2020: Rayssa Leal, a atual segunda melhor do skate street no ranking mundial, se tornou a mais jovem atleta a representar o Brasil em uma Olimpíada, com apenas 13 anos. Ela é uma das favoritas para conquistar uma medalha no novo esporte, ao lado de Pamela Rosa e Letícia Bufoni / Olimpíadas Foto: Instagram/Reprodução
  • Tóquio 2020: Campeão mundial no último campeonato da categoria, o surfista Ítalo Ferreira tenta conquistar o ouro na estreia olímpica  Olimpíadas
    Tóquio 2020: Campeão mundial no último campeonato da categoria, o surfista Ítalo Ferreira tenta conquistar o ouro na estreia olímpica Olimpíadas Foto: Instagram/Reprodução
  • Olímpiadas: o afro-americano Jesse Owens, estadunidense, fez história ao expor ao ridículo a teoria de superioridade da raça ariana ao ganhar quatro medalhas de ouro nas Olimpíadas de 1936, contra o alemão Lutz Long.
    Olímpiadas: o afro-americano Jesse Owens, estadunidense, fez história ao expor ao ridículo a teoria de superioridade da raça ariana ao ganhar quatro medalhas de ouro nas Olimpíadas de 1936, contra o alemão Lutz Long. Foto: AFP
  • Em 1968, os atletas americanos Tommie Smith e John Carlos protestaram contra o racismo nos Estados Unidos, ao subirem no pódio dos 200 metros rasos no México. De luvas pretas e cabeça abaixada, eles ergueram as mãos ao céu, fazendo o gesto de resistência da saudação Black Power / Olimpíadas
    Em 1968, os atletas americanos Tommie Smith e John Carlos protestaram contra o racismo nos Estados Unidos, ao subirem no pódio dos 200 metros rasos no México. De luvas pretas e cabeça abaixada, eles ergueram as mãos ao céu, fazendo o gesto de resistência da saudação Black Power / Olimpíadas Foto: The Times/Reprodução
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