
A General Motors será a 11º equipe do grid da Fórmula 1 a partir de 2026. Com o nome GM/Cadillac, a marca norte-americana também fornecerá motores a partir da temporada de 2028.
Sob o nome Andretti, a equipe tentou ingressar no grid anteriormente, mas o pedido foi recusado pela Fórmula 1. Michael Andretti, filho do campeão mundial Mario Andretti, era quem chefiava as operações até setembro de 2024. Em uma entrevista para a revista alemã Auto Motor und Sport, Mario afirmou que o filho havia sugerido deixar o projeto após perceber que a presença dele não agradava a Fórmula 1. O CEO da Liberty Media, Greg Maffei, teria dito que o projeto nunca receberia aprovação com a presença de Mario nos bastidores.
A categoria havia barrado o pleito do time de Michael Andretti, em parceria com a General Motors (GM), por achar que a mudança não agregaria mais valor à marca F1, sendo um acordo sem benefício bilateral — sendo bom apenas para Andretti. Mas deixou as portas abertas para 2028, principalmente para a GM — que já está inscrita como fornecedora de motores. Após a saída de Michael Andretti, a equipe foi nomeada de GM/Cadillac e tentou novamente uma vaga no grid da categoria, tendo a entrada confirmada para 2026.
A Fórmula 1 teria achado mais vantajoso a ideia de ter a marca Cadilllac como foco da equipe, em questão de marketing e termos financeiros. Após o anuncio, Mario Andretti foi nomeado o diretor da equipe. Em 2026, será a primeira vez, em uma década, que a competição contará com mais de dez equipes no grid.
Concord, cidade da Carolina do Norte, publicou a informação de que uma reunião será realizada na quinta-feira (13/2) com a Cadillac, que pretende abrir uma fábrica no município. A nova escudeira investiria entre US$ 140 e 155 milhões de dólares em dois projetos.
O primeiro projeto seria um complexo de fábricas, com cerca de 18.956 quilômetros quadrados, perto do campus da Hendrick Motorsports, uma das equipes mais bem-sucedidas da Nascar. O segundo é uma construção de um local adjacente para concentrar o desenvolvimento dos motores da equipe. Apesar de estrear com motores da Ferrari, a Cadillac pretende utilizar peças próprias a partir de 2028.
*Estagiário sob a supervisão de Ronayre Nunes
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