
O mapa da 33ª edição do Rally dos Sertões contempla cinco estados. No domingo, Goiás deu a largada para 258 inscritos. Minas Gerais, Bahia e Pernambuco estão na rota que leva à chegada em Marechal Deodoro (AL), em 3 de agosto. Centro geográfico do país, o Distrito Federal ficou de fora do roteiro na competição, mas não está fora da festa.
O quadradinho está representado por oito personagens. Mauro Guedes, de 59 anos, pilota a Toyota Hilux GR na categoria T1+ — veículos com tração 4x4 de alta performance. Além do morador do Lago Sul, também estão no páreo: Nadimir Kayser e Vilson Thomas, ambos à frente de Veículo Utilitário de Tarefas (UTV).
Mauro começou no rally de regularidade em 2005. Portanto, lá se vão quase 20 anos de dedicação ao esporte. "Esta é a minha 17ª participação no Sertões. A chegada será muito bacana, na Praia do Francês, pela primeira vez. A largada voltou a ser em Goiânia", comenta.
Até domingo serão percorridos 3.482km, 2.215km cronometrados e terá 2.828km de apoio, em oito etapas. Para Mauro, os maiores desafios serão nas maratonas, nas quais os pilotos desbravam quase 800km em trechos cronometrados em dois dias, sem suporte mecânico. "São os dias que decidem e mais exigem do piloto e da máquina", analisa.
O DF também está entre os navegadores, com Filipe Bianchini, Rafael Luz e Rodrigo Mello, todos no UTV. Morador do Sudoeste, Rodrigo, 47 anos, foi introduzido ao rally em 1997. A primeira experiência na função no Sertões foi em 2004. Porém, acumula quilometragem como mecânico e chefe de equipe.
Rodrigo está na 10ª participação como competidor. Ostenta o título de campeão como navegador de caminhões, além do troféu na challenger, na qual disputa neste ano.
Em 2024, Rodrigo passou perto do pódio ao fechar a participação na quarta colocação. Ficou no quase devido a um problema no carro. "Sempre espero pelo Rally dos Sertões, pois é minha fuga e minhas férias, porque encontro amigos que fiz de todo o mundo, e é sempre bom manter essas amizades", ressalta Rodrigo.
"O navegador é o cérebro do piloto do lado de fora. Tem que falar do que o piloto precisa no momento correto. Ele lê a planilha e traduz ao piloto o que acontecerá no próximo quilômetro ou metro. É um trabalho em equipe", explica.
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