FUTEBOL

Técnicos gringos e novo regulamento: Segundinha do Candangão começa sábado

Aruc, Brasília, Candango, Cruzeiro, Greval, Luziânia, Planaltina e Riacho City estão entre os candidatos às duas vagas na elite do futebol do DF em 2026. Saiba como chegam as equipes

O português Manuel Rodrigues é o dono da prancheta e responsável por devolver o Brasília à elite do DF -  (crédito: Sérgio Maceddo/Brasília)
O português Manuel Rodrigues é o dono da prancheta e responsável por devolver o Brasília à elite do DF - (crédito: Sérgio Maceddo/Brasília)

Importar treinadores não é prática exclusiva de clubes e seleções de alto padrão. A segunda divisão do Campeonato Candango também adere à moda dos técnicos estrangeiros. O torneio local começa neste sábado empregando um uruguaio e um português em meio seis colegas de profissão brasileiros.

Terceiro maior campeão da elite do Distrito Federal, com oito troféus, o Brasília aposta no lusitano Manuel Rodrigues. O Mister da companhia colorada vive a primeira experiência no país e ensaia recolocar o clube na primeira prateleira local. Nos bastidores, uma das novidades é a presença do ex-centroavante Ricardo Oliveira como vice-presidente de futebol.

<p><strong><a href="https://whatsapp.com/channel/0029VaB1U9a002T64ex1Sy2w">Siga o canal do Correio no WhatsApp e receba as principais not&iacute;cias do dia no seu celular</a></strong></p>

O Planaltina delega a prancheta a Hugo Pilo. O uruguaio, porém, não é um estranho no ninho do futebol do DF. Aos 49 anos, está na quinta temporada pelo clube, contando experiências à frente do time profissional e das categorias de base.

A popular Segundinha passou por atualizações nesta temporada. Diferentemente dos anos anteriores, os oito clubes disputarão o acesso em turno único. Ou seja, com sete jogos para cada. Líder e vice ao fim do torneio em 11 de outubro garantem o acesso à primeira divisão de 2026. A mudança é reflexo da baixa adesão ao torneio. Brazlândia, SESP, Taguatinga e Botafogo-DF estão fora da disputa, sobretudo por dificuldades financeiras. Rebaixado da elite no em 2024 e envolvido em manipulação de resultados por meio de dirigente, o Santa Maria é outra ausência.

Outra novidade na Segundinha é a tecnologia do árbitro de vídeo, o VAR. Segundo o regulamento, o recurso será disponibilizado em uma partida por rodada. A Federação de Futebol do Distrito Federal trabalha para ter o auxílio em mais jogos. Para isso, os estádios deverão oferecer condições técnicas. Na primeira rodada, três arenas fazem parte do cronograma: o Estádio de Planaltina de Goiás, o Berrão e o Defelê.

Para evitar a cera e dar mais fluidez às partidas, a FFDF adotará na segunda divisão o sistema de bolas múltiplas, semelhante à Série A do Campeonato Brasileiro. Os objetos de jogo serão distribuídas ao redor do campo em cones para os jogadores as retirarem diretamente, sem auxílio de gandulas.

"As expectativas são as melhores possíveis. Estamos trabalhando e investindo dentro das nossas condições, com o VAR desde o início da competição. Nas próximas rodadas, faremos um a dois jogos toda rodada. Que tenhamos uma grande competição", avaliou o presidente da FFDF, Daniel Vasconcelos. 

Como chegam as equipes

Brasília

Com o desejo de voltar a figurar entre os melhores do DF. Uma das equipes mais tradicionais da capital retorna à atividade, em busca de reviver os bons momentos ao lado do torcedor colorado. Os investimentos para este retorno foram muitos. Com um técnico português à beira do campo, o objetivo é um só: garantir o acesso para a primeira divisão. Técnico: Manuel Rodrigues

Candango

Para enfrentar a disputa, o professor Eduardo Santos encara o campeonato com uma equipe composta por jovens talentos. As promessas do Candango colocam o time para uma média de 21 anos, com a mescla de jogadores profissionais, mas que não passam dos 25 anos. Técnico: Eduardo Santos

Luziânia

Apostando nos medalhões do clube, o Azulão entra na competição com jogadores que conhecem bem a disputa. Alguns, como o destaque Daniel Guerreiro, levantaram a taça da primeira divisão com o time da Igrejinha. Técnico: Jairo Araújo

Planaltina

O Galo do Planalto encara o torneio com joias da casa. Assim como alguns adversários, apostará na força da categoria de base com a junção de profissionais formados no próprio clube. O reforço para o Candangão será o retorno do comandante uruguaio Hugo Pilo. Aos 49 anos, assumirá a prancheta do Planaltina na disputa da segunda divisão. Técnico: Hugo Pilo

Cruzeiro

Em parceria com o time do Brasiliense, o Cruzeiro contará com os atletas do sub-20 do Jacaré, alguns reforços que o próprio clube trouxe para a competição e os remanescentes do grupo. Com um bom torneio de base dos atletas, a equipe entra na segunda divisão com boas. Técnico: Isaque Pereira

Grêmio Valparaíso

Aposta nos jovens que levaram o clube até as oitavas de final do Campeonato Candango Sub20. O objetivo é valorizá-los e dar segmento ao trabalho. A diretoria enxerga inferioridade no investimento e em estrutura, mas acredita na coragem como trunfo para buscar o acesso. Técnico: Matheus Rocha 

Riacho City

Prepararam-se durante 60 dias. A maioria dos atletas jogava em Santo Antônio do Descoberto. Os destaques são o meia Filipe Cavalcante, o Tripinha, oriundo do futebol do Maranhão, e o volante Sebastian, que atuou no sub-20 do Samambaia. Técnico: Dedé Rodrigues

Aruc

Vice-campeã na Segundinha na edição 2000, inicia com expectativas de acesso. O elenco é uma mescla entre os atletas da categoria sub-20 e os profissionais do Brasiliense, como o meia Kersul. Cedido pelo Jacaré para a disputa, o lateral-direito Liedson é uma das promessas. Técnico: Luis dos Reis

*Estagiária sob a supervisão de Victor Parrini

 

  • Google Discover Icon
MP
postado em 29/08/2025 06:00
x