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Em meio à disputa no Botafogo, Textor se aproxima de advogado indicado pela Eagle

Mallon é o nome da Eagle para monitorar os movimentos da SAF do Botafogo e observar as ações de Textor diante do imbróglio com a holding

Textor ainda convive com a disputa pela SAF do Botafogo com a Eagle -  (crédito: Foto: Vitor Silva/Botafogo)
Textor ainda convive com a disputa pela SAF do Botafogo com a Eagle - (crédito: Foto: Vitor Silva/Botafogo)

O imbróglio pelo controle da SAF do Botafogo parece estar longe de terminar. Afinal, John Textor e Eagle apresentam interesse em ficar com o comando do futebol alvinegro, porém divergem em determinadas questões. Diante dessa disputa, o norte-americano se aproxima, nos bastidores, Christopher Mallon, advogado escolhido pelos acionistas para tomar decisões. A informação é do portal “ge”.

Dessa forma, a empresa afirma que só fará mudanças estruturais e financeiras quando o americano deixar o comando da SAF. Por outro lado, o empresário não demonstra qualquer intenção de se afastar do Glorioso.

Mallon é o nome da Eagle para monitorar os movimentos da SAF do Botafogo e observar as ações de Textor diante do imbróglio com a holding. O executivo britânico tem poderes executivos e conta com o apoio de duas figuras-chave na empresa: o CEO Michael Gerlinger e Michele Kang, presidente do Conselho do grupo e do Lyon.

Mesmo sendo fundador do grupo, Textor não possui mais influência nas decisões da companhia desde abril, quando o Lyon teve o rebaixamento decretado sob sua gestão. Tempos depois de seu afastamento, a instituição conseguiu fazer com que o clube sobrevivesse à elite da Ligue 1.

Apesar da petição da defesa da Eagle, o dono da SAF alvinegra e Mallon estão mais próximos. Eles trocaram mensagens, na semana passada, em tom amistoso. De um lado, o norte-americano reclamou de vazamentos à imprensa brasileira, enquanto, do outro, o advogado garantiu não ter sido o responsável por passar tais informações.

Imbróglio longe do fim

No momento, Textor tem controle da Eagle, porém solicitou o arresto das ações da holding junto à SAF do Botafogo na Justiça. Contudo, esta operação impede mudanças estruturais no comando do Alvinegro.

Diante disso, a Eagle acredita que o afastamento do empresário é essencial para que ela ajude no fluxo de caixa do clube carioca. Eles acreditam que o desconhecimento do momento financeiro do clube afasta potenciais investidores externos. O norte-americano, por sua vez, cobra mais de R$ 400 milhões do Lyon.

Mesmo assim, ambos os lados querem resolver o imbróglio em paz, mas um acordo ainda está distante. Assim, o Botafogo convive com uma diferença na entrada de dinheiro em relação a outros momentos da SAF, como em 2024.

Por fim, a Eagle ressalta que não fará aportes no futuro até saber detalhes financeiros importantes. Entre eles, o atual tamanho da dívida e valores que foram comprometidos a curto e médio prazo.

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RJ
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postado em 26/09/2025 09:53 / atualizado em 26/09/2025 11:01
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