A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) aprovou uma medida polêmica nesta quarta-feira (19/11). Por quatro votos a três, os deputados decidiram incluir mais 13 imóveis estaduais na lista de bens passíveis de leilão. Entre eles, surpreendentemente, está o terreno do Estádio Nilton Santos. A decisão, portanto, coloca a casa do Botafogo na mesma situação do Maracanã, que também corre o risco de venda.
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O Nilton Santos, popularmente conhecido como Engenhão, foi construído pela Prefeitura do Rio para os Jogos Pan-Americanos de 2007. Atualmente, o estádio está sob concessão ao Botafogo até 2031. No entanto, o deputado Alexandre Knoploch (PL), integrante da CCJ, argumenta que o terreno onde o estádio foi erguido pertence, na verdade, ao Estado. Foi ele, aliás, quem solicitou a inclusão do imóvel na lista de alienação. O objetivo do governo estadual com a venda desses bens é amortizar a dívida bilionária que o Rio de Janeiro possui com a União.
Nilton Santos e mais outros na lista
Além dos estádios, a nova lista da Alerj agora contém 75 bens públicos, incluindo até mesmo a Central do Brasil. A proposta original, que o governo enviou em agosto, previa arrecadar cerca de R$ 1 bilhão com a venda de 48 endereços. Contudo, a CCJ criou um grupo de trabalho que vistoriou os locais e alterou a relação. Os deputados retiraram o Estádio Caio Martins, em Niterói, mas inseriram o Maracanã e, agora, o Nilton Santos.
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A venda, porém, ainda não é definitiva. O parecer aprovado pela CCJ precisa passar pelo crivo do plenário da Casa, que conta com 70 deputados estaduais. A data da votação final ainda não foi definida. Enquanto isso, a inclusão do Nilton Santos gera incerteza sobre o futuro da concessão do Botafogo e abre um novo capítulo na crise fiscal do Rio de Janeiro, que busca ativos para equilibrar suas contas.
