Retorno às aulas

TCDF quer ouvir as famílias de alunos sobre retorno presencial das aulas

Por meio de questionário, os responsáveis pelos alunos podem fornecer opiniões sobre a volta das atividades e o ensino remoto

Correio Braziliense
postado em 17/08/2021 14:30
 (crédito:  Ana Rayssa/CB/D.A Press)
(crédito: Ana Rayssa/CB/D.A Press)

Devido a crise sanitária do novo coronavírus e o retorno presencial às aulas na rede pública de ensino do Distrito Federal, o Tribunal de Contas (TCDF) realiza uma auditoria para verificar o atendimento prestado aos estudantes. Além de visitas às escolas e a análise das ações e protocolos previstos pela Secretaria de Educação (SEDF), o Tribunal também vai ouvir as famílias dos alunos.

A Corte vai avaliar as informações prestadas pelos responsáveis sobre o acesso às aulas on-line e materiais impressos, assim como merenda e transporte escolar; medidas de prevenção a covid-19; e acesso a informações sobre a crise causada pelo Sars-CoV-2. O responsável deve responder um questionário para cada filho que esteja matriculado em escola pública que pode ser acessado através de link. As perguntas são voltadas ao fornecimento de dispositivos eletrônicos pela SEDF, formas de acesso à internet, recebimento de Bolsa Alimentação Escolar e itens que precisam ser melhorados na escola e no transporte  para garantir a segurança contra o novo coronavírus.

O TCDF também fiscaliza o retorno das atividades presenciais, avaliando, inclusive, o formato de ensino, seja a distância, híbrido ou presencial. O objetivo é possibilitar um retorno seguro, com o cumprimento das medidas sanitárias. Outro ponto a ser analisado pela Corte é se os profissionais de Educação foram capacitados para realizar as atividades educacionais remotas durante o período de fechamento das escolas, assim como o acesso dos professores à Plataforma Virtual Escola em Casa DF.

Além disso, a auditoria contempla a evasão e o abandono de estudantes na rede pública durante a pandemia, principalmente aqueles em situação de vulnerabilidade social. A equipe do Correio pediu um posicionamento da Secretaria de Educação, no entanto, ainda não obteve resposta. O espaço segue aberto para a pasta.

*Com informações TCDF

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