Pandemia

Jovens aproveitam primeiro dia de retorno do ensino médio para rever amigos

Seguindo o cronograma estipulado pela Secretaria de Educação, os estudantes do Ensino Médio retornaram nesta segunda-feira (23/8) às atividades presenciais

Edis Henrique Peres
postado em 23/08/2021 18:45 / atualizado em 23/08/2021 20:18
 (crédito: Ed Alves/CB/DA Prees)
(crédito: Ed Alves/CB/DA Prees)

Após mais de um ano no ensino remoto, o retorno presencial do ensino médio, nesta segunda-feira (23/8), foi motivo de ansiedade para muitos estudantes. Para eles, a retomada das atividades presenciais foi uma oportunidade de rever colegas e amigos. De acordo com dados do Sistema I-Educar, da Secretaria de Educação, estão matriculados cerca de 87.710 alunos, com 3.459 professores e 167 terceirizados em 95 unidades escolares, entre Centros Educacionais e Centros de Ensino Médio.

Solange Alves, 38 anos, moradora do Paranoá e mãe de uma estudante do 1º ano do Ensino Médio, afirma que, apesar da insegurança, a volta às aulas deve acontecer. “Não podemos prejudicar mais os estudantes que ficaram em casa, e a vida não pode parar. No caso da minha filha, está no remoto que prejudicou ela, embora se dedicasse”, pontua.

A moradora do Paranoá destaca que as escolas tiveram tempo para se preparar, por isso, é a favor do retorno. “Não ficamos 100% seguros, mas ao mesmo tempo, não tem muito o que fazer. Só é necessário tomar as medidas de álcool em gel, distanciamento e máscaras”, avalia.

Giovanna Alves, 15 anos, estava ansiosa com o retorno devido à transferência de escolas. Outro aluno que preferiu não se identificar citou a necessidade de rever os colegas pela importância da convivência. “Ficar só em casa aumenta muito a ansiedade. É muito complicado ter esse convívio apenas com os pais, por isso, ver outras pessoas de fora ajuda”, finaliza.

Covid-19

Desde o retorno das atividades presenciais nas escolas do Distrito Federal, em 5 de agosto, pelo menos 89 pessoas testaram positivo para o novo coronavírus. Entre os casos posticos, 23 são de professores regentes, 17 de estudantes, 2 de merendeiras, 2 vigilantes e 1 secretário escolar, além de 7 faxineiras. Os dados são da Secretaria de Educação (SEEDF)

Apesar do número de casos, a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, avalia o cenário como dentro do esperado. “Temos 35 mil professores, quase 10 assistentes, pelo menos outros cinco mil vigilantes, merendeiras, faxineiras e 450 mil estudantes. Termos registrado 89 casos é absolutamente normal, dentro do esperado”, destaca.

Para a titular da Secretaria de Educação, “é um sinal de que as escolas aderiram ao esforço sanitário coletivo, adotaram corretamente todos os protocolos de biossegurança. A escola é um ambiente seguro”, garante.

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação