INCLUSÃO

Todos os quilombolas e indígenas receberão bolsa permanência, diz ministro

Segundo Camilo Santana, o orçamento de 2024 já prevê o valor necessário para contemplar esses grupos

Mayara Souto
postado em 26/01/2024 16:07 / atualizado em 26/01/2024 16:09
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Camilo: "Quero aqui anunciar, já está neste orçamento, que vamos universalizar as bolsas de assistência estudantil para indígenas e quilombolas em todas as universidades em 2024" - (crédito: Ed Alves/C.B./ D.A. Press)
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O ministro da Educação, Camilo Santana, anunciou a universalização da Bolsa Permanência para estudantes quilombolas e indígenas nesta sexta-feira (26/1). De acordo com ele, o valor já está previsto no orçamento deste ano. 

"Ampliamos as bolsas. Na Bolsa de Permanência, aumentamos em 80% o número de indígenas e quilombolas [em 2023]. Quero aqui anunciar, já está neste orçamento, que vamos universalizar as bolsas de assistência estudantil para indígenas e quilombolas em todas as universidades em 2024", declarou Santana. 

As bolsas têm o valor mensal de R$ 1,4 mil. O Programa Bolsa Permanência oferecia até então 10 mil bolsas, contabilizadas as bolsas vigentes e a disponibilidade orçamentária. A partir deste ano, segundo o ministro, todos os indígenas e quilombolas que estão no ensino superior poderão pedir auxílio para permanecerem nas universidades. 

No ano passado, em fevereiro, o governo federal fez o primeiro reajuste no valor do programa criado em 2013. O montante total destinado ao benefício em 2023 foi de R$ 243 milhões. Foram mais de 25 mil bolsistas contemplados. 

O programa também atende integrantes do Prouni e estudantes em situação de vulnerabilidade socioeconômica matriculados em universidades públicas.

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