Concurseiros inscritos no Concurso Público Nacional Unificado (CPNU) devem ficar atentos à data-limite para o pagamento da taxa de inscrição. Segundo dados do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), dos 2,65 milhões de inscritos, 1,28 milhão ainda não pagaram a Guia de Recolhimento da União (GRU).
O prazo final para pagamento é 16 de fevereiro, com valor variando de acordo com nível de escolaridade. Para os cargos de nível superior, a taxa de inscrição é de R$ 90, enquanto para o bloco de cargos de nível médio o valor é de R$ 60. O pagamento da taxa deve ser feito apenas por meio da GRU, direto no banco, ou via pix, com o respectivo QR Code.
A prova será aplicada no dia 5 de maio, em 220 cidades, localizadas em todas as Unidades da Federação, com questões objetivas específicas e dissertativas, por área de atuação. O modelo da seleção de concursos, criado pelo MGI, oferta 6.640 vagas para 21 órgãos públicos federais. Segundo a pasta, o objetivo é promover igualdade de oportunidades de acesso aos cargos públicos efetivos; padronizar procedimentos na aplicação das provas; aprimorar os métodos de seleção de servidores públicos, de modo a priorizar as qualificações necessárias para o desempenho das atividades inerentes ao setor público; e zelar pelo princípio da impessoalidade na seleção dos candidatos em todas as fases e etapas do certame.
O CPNU será feito em etapas. A primeira compreende a prova objetiva, que é composta por 70 questões de múltipla escolha, e a prova discursiva, que pode abordar questões de conhecimento geral ou específicas. Em todos os sete blocos, a prova objetiva terá 20 questões de conhecimentos gerais, incluindo temas como políticas públicas, democracia e cidadania, Constituição Federal, Programa Nacional de Direitos Humanos, valores éticos do serviço público, diversidade e inclusão, administração e finanças públicas.
As 50 questões de conhecimentos específicos cobrirão conteúdos de acordo com o edital, mas cada uma das sete provas é dividida em cinco blocos temáticos de conteúdo, sendo uma para cada edital, independentemente do cargo. O peso de cada parte da prova varia dependendo da especialidade. Com isso, o candidato pode ter notas diferentes para cada cargo que concorre. A segunda etapa é a prova de títulos, que inclui a comprovação dos cursos que o candidato já fez. Mas nem todos os cargos do concurso serão submetidos a essa fase, por isso, é preciso ficar atento ao edital de cada bloco. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), por exemplo, exige a prova de títulos para os cargos de nível médio.
Na prova de títulos, os candidatos receberão pontos ao apresentarem documentos que comprovem titulação acadêmica, experiência profissional ou produção acadêmica/técnica/cultural. Os habilitados na prova discursiva serão convocados para enviar os títulos no período de 29 de junho a 1º de julho. A etapa, de caráter classificatório, valerá, no máximo, 10 pontos, ainda que a soma dos valores dos títulos apresentados seja superior a esse valor.
Do total de inscritos, 601 mil conseguiram isenção na taxa.
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