Concurso Unificado

DF tem 2º maior número de inscritos no CPNU, com mais de 102 mil candidatos

Um dos destaques é a expressiva participação feminina. No Distrito Federal, as mulheres são maioria entre os candidatos, representando 62,9% do total de inscritos — cerca de 64,8 mil

Iago Mac Cord
postado em 04/08/2025 14:01 / atualizado em 04/08/2025 14:05
O CPNU visa garantir igualdade de acesso ao serviço público federal em todo o território nacional -  (crédito: Reprodução)
O CPNU visa garantir igualdade de acesso ao serviço público federal em todo o território nacional - (crédito: Reprodução)

O Distrito Federal se destacou como um dos principais polos de interesse no Concurso Público Nacional Unificado (CPNU), com 102,9 mil inscrições confirmadas — a segunda maior adesão entre os estados, atrás apenas do Rio de Janeiro. Ao todo, o governo federal registrou 761,5 mil inscritos de 4.951 municípios em todo o país.

Um dos destaques do CPNU é a expressiva participação feminina. No Distrito Federal, as mulheres são maioria entre os candidatos, representando 62,9% do total de inscritos — cerca de 64,8 mil — enquanto os homens somam 37%.

Esse percentual supera a média nacional, onde as mulheres constituem 60% do total de inscritos, evidenciando um aumento em relação à primeira edição do concurso, que registrou 56,2% de participação feminina. Medidas específicas foram implementadas nesta edição para incentivar a adesão de mulheres.

Entre os blocos temáticos, o “Bloco 5 - Administração” foi o mais procurado pelos brasilienses, atraindo 25,9 mil inscrições homologadas, seguido de perto pelo Bloco 9 - Intermediário - Regulação, com 24,5 mil inscritos. No cenário nacional, o Bloco 9 — Intermediário - Regulação liderou as inscrições, com 177,6 mil participantes, seguido pelo Bloco 5 — Administração, com 173,8 mil inscrições.

O CPNU visa garantir igualdade de acesso ao serviço público federal em todo o território nacional, com 3.652 vagas disponíveis em 32 órgãos e entidades, sendo 3.144 para nível superior e 508 para nível intermediário.

O certame também se destaca por suas ações afirmativas e um olhar estratégico para a equidade e inclusão. O edital prevê a equiparação de gênero, garantindo que ao menos 50% das vagas na segunda etapa (provas discursivas) sejam preenchidas por mulheres, caso haja candidatas não eliminadas com desempenho suficiente.

Adicionalmente, são reservadas 25% das vagas para pessoas negras, 5% para pessoas com deficiência, 3% para indígenas e 2% para pessoas quilombolas, além de assegurar condições adequadas para a participação de gestantes e lactantes. A alta adesão a este concurso, somada às 6.640 vagas da primeira edição e mais de 43 outros concursos realizados desde 2024, com 4.505 vagas, reafirma o processo de valorização do serviço público no Brasil.

*Estagiário sob a supervisão de Rafaela Gonçalves 

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