Os Estados Unidos irão flexibilizar os contatos entre seus funcionários e representantes de Taiwan, desafiando a pressão da China. O país continuará considerando Pequim o governo legítimo, conforme sua decisão de 1979, mas irá eliminar algumas das normas complexas que regem os vínculos com Taipé.
"As novas diretrizes flexibilizam a orientação sobre nossos contatos com Taiwan, consistente com nossas relações não oficiais", informou o porta-voz do Departamento de Estado, Ned Price.
O anúncio do governo Joe Biden formaliza o apoio verbal crescente dos Estados Unidos àquele território e responde a uma declaração do Congresso que exigia uma revisão. No fim de seu mandato, o ex-chefe da diplomacia americana Mike Pompeo declarou que desejava eliminar as diretrizes sobre a relação com Taiwan, mas sem dar detalhes de como iria substituí-las.
Em um sinal de que a política americana para aquele território está mudando, o governo Biden enviou no mês passado o embaixador em Palau a Taiwan, para acompanhar a visita oficial do presidente do arquipélago.
Pequim considera Taiwan - para onde fugiram em 1949 os nacionalistas da China continental após perderem a guerra civil contra os comunistas - um território que aguarda a reunificação, à força, se necessário. Já Taiwan denuncia as incursões aéreas crescentes de Pequim.
Saiba Mais
Notícias pelo celular
Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.
Dê a sua opinião
O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.