EUA

Pesquisas mostram que americanos querem lei mais rígidas sobre armas

Duas pesquisas realizadas antes do tiroteio em uma escola no Texas mostram que a maioria dos moradores dos EUA desejam leis mais rígidas sobre armamento no país

Helena Dornelas*
postado em 26/05/2022 17:56
 (crédito: Jim Young/AFP)
(crédito: Jim Young/AFP)

Uma pesquisa realizada pelo Instituto Ipsos e pela agência Reuters mostra que a maioria dos americanos quer leis mais rígidas sobre armas de fogo.

De acordo com os dados da pesquisa, 84% das pessoas defendem a checagem de antecedentes na venda de armas de fogo, enquanto 70% são favoráveis a leis que permitiriam o confisco de armamentos de pessoas consideradas como ameaça à segurança pública. 72% das pessoas também disseram apoiar o aumento da idade mínima para comprar armas, que seria de 18 para 21 anos.

Mesmo com a maior parte dos entrevistados se declarando a favor de uma maior regulamentação de armas, apenas 35% dos entrevistados se declararam confiantes que o Congresso irá tomar medidas para restringir o acesso a armas.

Em contrapartida, 54% das pessoas disseram acreditar que portar arma é a melhor maneira de se proteger, enquanto 45% disseram apoiar que professores e funcionários de escolas básicas andem armadas.

Outra pesquisa, solicitada pela CBS News-YouGov, solicitada entre os tiroteios em massa ocorridos este mês em Buffalo, N.Y e Uvalde, Texas, descobriu que mais da metade dos americanos apoiavam tornar as leis de violência armada mais rigorosas.

54% dos americanos disseram que gostariam de ver leis mais rígidas regulando a venda de armas, outros 30% disseram que queriam que as leis sobre armas permanecessem as mesmas, e 16% disseram que queriam que as leis sobre armas fossem menos rígidas.

A pesquisa da CBS também mostrou que as crenças sobre as s leis diferiam entre as filiações partidárias, com 79% dos democratas pesquisados favorecendo leis mais rígidas para a venda de armas, em comparação com 27% dos republicanos e 50% dos independentes.

As duas pesquisas ocorreram poucos dias antes do tiroteio de terça-feira (24/5) no Texas, que deixou 19 alunos do ensino fundamental e dois professores mortos.

*Estagiário sob supervisão de Pedro Grigori

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