
Faith Waterman Batistich, de 20 anos, morreu após inalar gás hélio para fazer uma brincadeira de alterar a voz na festa de aniversário da filha. O caso ocorre na Nova Zelândia.
A jovem e outros convidados aspiravam o gás direto do botijão pressurizado para encher balões. Em determinado momento, uma pessoa aumentou o fluxo do hélio, o que foi suficiente para matar Faith. "Foi como se algo tivesse atingido ela no pescoço", disse a irmã gêmea da vítima, Eden.
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"As últimas palavras dela foram literalmente: 'ai, mer**'. [...] Eu achei que ela estava brincando desde o início", completou a irmã. As duas fariam 21 anos dentro de poucos dias.
A mãe das duas tentou reanimar Faith por 45 minutos, mas ela morreu cerca de uma hora após inalar o gás hélio.
O gás é usado em festas de aniversário para encher balões por ser mais leve do que o oxigênio. Quando o hélio é inalado, o som viaja mais rápido. Assim, as ondas sonoras passam a ter frequência e velocidades maiores do que o normal — como resultado, a voz fica mais fina.
Em entrevista ao jornal The Sun, a médica legista Louella Dunn explicou que existem perigos nesta brincadeira aparentemente 'inocente'. Apesar de não ser tóxico, o hélio pode cortar o fluxo de oxigênio que vai para o cérebro, causando asfixia, danos cerebrais permanentes ou morte súbita.
Inalar o gás de um botijão pressurizado é mais perigoso do que diretamente de um balão, por conta da maior pressão de hélio. Se ele entrar no corpo com muita força pode até perfurar os pulmões.