
Após os ataques ao Irã no sábado (22/6), presidente Donald Trump se manifestou sobre o suposto plano de mudança do regime iraniano. Na rede social Truth Social, fundada por ele mesmo, o republicano declarou: “Não é politicamente correto usar o termo ‘mudança de regime’, mas, se o atual regime iraniano não é capaz de tornar o IRÃ GRANDE NOVAMENTE, por que não haveria uma mudança de regime?”.
O presidente estadunidense ainda utilizou a sigla “MIGA” (Make Iran Great Again), em referência ao slogan MAGA (Make America Great Again, ou Tornar a América Grande Novamente), usado nas campanhas eleitorais de 2016 e 2024.
Trump também usou o perfil para ofender o colega de partido Thomas Massie. O presidente chamou o deputado de fraco e ineficaz, e disse que o congressista “vota 'NÃO' em praticamente tudo que lhe é apresentado”. “O MAGA deveria abandonar esse PERDEDOR patético, Tom Massie, como se fosse uma praga!”, declarou.
Massie foi um dos congressistas críticos à decisão de Trump de atacar o Irã. Embora a ofensiva represente o envolvimento dos EUA no confronto, é necessária a aprovação do Congresso para declarar guerra oficialmente ao país.
Acusações na ONU
Mais cedo, em reunião extraordinária do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), a representante dos Estados Unidos, Dorothy Shea, acusou o Irã de esconder um plano nuclear e de não cumprir a Resolução 2231. Ela declarou que “qualquer ataque iraniano será enfrentado com ataques devastadores”.
As acusações foram endossadas por Israel, que alegou que o mundo "deveria agradecer aos Estados Unidos" por combater a ameaça iraniana.
Segundo o Irã, são infundadas as acusações de que o país esteja desenvolvendo um plano nuclear para fins militares. O discurso lembrou que os EUA foram o único país a utilizar uma arma nuclear na história — referência às bombas atômicas que atingiram as cidades de Hiroshima e Nagasaki em 1945. O embaixador permanente do Irã na Organização das Nações Unidas (ONU), Amir-Saeid Iravani, alegou ainda que Israel e os Estados Unidos desrespeitaram as leis internacionais e acusou a ONU de ter "dois pesos e duas medidas".
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