
Moradora de Seaham, na Inglaterra, a universitária Megan Blain, de 19 anos, admite ter dependência nas câmaras e ser viciada em bronzeamento artificial. Apesar de já ter apresentado sinais suspeitos na pele, ela revela que, mesmo assim, não consegue abandonar o hábito.
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"Sou uma pessoa que se preocupa com qualquer coisa, então, para mim, não me preocupar com a possibilidade de ter um melanoma, me fez perceber que isso é um vício", disse em entrevista ao New York Post.
Há dois anos, a jovem se submete diariamente a sessões de cerca de 30 minutos em câmaras de bronzeamento artificial. O desejo de manter a pele constantemente escurecida fez com que ela ultrapasse os limites e recorresse, inclusive, a injeções com substâncias que alteram a tonalidade da pele.
Megan afirmou gostar da aparência que o bronzeado lhe proporciona e que isso influencia até escolhas de roupas. "Uso cores vibrantes e gosto de como isso faz as cores se destacarem", explicou.
No entanto, os danos já começaram a surgir. Ela identificou uma mancha em seu corpo que muda constantemente de tamanho e já chegou a tentar procurar um médico, mas o medo de receber um diagnóstico preocupante a faz congelar.
Apesar de admitir o risco e conhecer as consequências do uso excessivo, como o aumento das chances de desenvolver câncer de pele, ela diz que isso não é suficiente para frear o comportamento e que a possibilidade de transformar em risco de vida não a assusta.
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