
A vida marinha foi severamente impactada após um terremoto de magnitude 8,8 provocar um tsunami que atingiu as costas do Japão, Rússia e Estados Unidos. O fenômeno gerou uma série de encalhes e comportamentos atípicos em animais marinhos e costeiros.
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Na cidade de Tateyama, província de Chiba, Japão, quatro baleias foram encontradas encalhadas após serem levadas pela maré. Próximo a elas, golfinhos brancos também foram avistados perto da praia, em uma cena incomum que chamou a atenção de especialistas e moradores locais.
Na Rússia, a situação não foi diferente: quatro baleias-beluga, incluindo um filhote, ficaram encalhadas em uma praia da costa. Enquanto isso, leões-marinhos foram vistos fugindo desesperadamente em direção ao mar durante o tremor. Testemunhas relataram que penhascos desabaram com a força do abalo, ampliando o risco para os animais da região.
Nos Estados Unidos, o impacto foi observado no comportamento das aves. Na Califórnia, vídeos divulgados nas redes sociais mostram milhares de pássaros migrando em massa, assustados pelo tremor que atingiu a região costeira.
Terremoto
O terremoto, registrado às 20h25 de terça-feira (horário de Brasília), teve seu epicentro localizado a cerca de 136 km a leste da cidade de Petropavlovsk-Kamchatskiy, na península de Kamchatka, a uma profundidade de 19 km, segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos. O alerta de tsunami foi emitido para todos os países banhados pelo Oceano Pacífico.
Na Rússia, a imprensa estatal informou que várias pessoas ficaram feridas em Kamchatka. O governador regional, Vladimir Solodov, pediu à população que evite áreas costeiras. Desde o tremor principal, pelo menos seis réplicas atingiram a região, com magnitudes de até 6,9.
Ainda está sendo avaliado o verdadeiro impacto do desastre sobre a fauna marinha, mas as imagens iniciais já revelam um cenário preocupante para as espécies que habitam essas regiões vulneráveis.
Saiba Mais
Amanda S. Feitoza
Jornalista formada pela UnB, com passagens pela Secretaria de Segurança Pública do DF, pelo Instituto Federal de Brasília (IFB) e pela Máquina CW. Entusiasta nas áreas de cultura, educação e redes sociais, integra a equipe do CB-Online.
Pedro Grigori
Subeditor do Correio BrazilienseTrabalhou por quatro anos com reportagens investigativas de política e meio ambiente na Agência Pública. Ganhador do Prêmio CNT de Jornalismo em 2018 e 2023, e com menções honrosas no Prêmio da OMS/ICFJ, Prêmio Caesari, Prêmio de Direitos Humanos e CNH In
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