Estados Unidos

Funcionários da divisão de Defesa da Boeing começam greve

"3.200 membros altamente qualificados do sindicato IAM na Boeing iniciaram uma greve à meia-noite porque já basta", anunciou na rede social X a Associação Internacional de Maquinistas e Trabalhadores Aeroespaciais

A empresa enfrenta uma crise desde o ano passado por problemas de qualidade na produção e uma greve de sete semanas que paralisou duas de suas principais unidades de montagem. 

 -  (crédito: Jason Redmond / AFP)
A empresa enfrenta uma crise desde o ano passado por problemas de qualidade na produção e uma greve de sete semanas que paralisou duas de suas principais unidades de montagem. - (crédito: Jason Redmond / AFP)

Milhares de membros de um sindicato que representa os trabalhadores da divisão de Defesa da Boeing nos estados de Missouri e Illinois (Estados Unidos) iniciaram uma greve nesta segunda-feira (4), depois que rejeitaram uma proposta revisada de novo contrato.

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"3.200 membros altamente qualificados do sindicato IAM na Boeing iniciaram uma greve à meia-noite porque já basta", anunciou na rede social X a Associação Internacional de Maquinistas e Trabalhadores Aeroespaciais (IAM, na sigla em inglês).

"Trata-se de respeito e dignidade, não de promessas vazias", acrescenta o texto.

Algumas horas antes, o sindicato anunciou em um comunicado que os trabalhadores da Boeing em Missouri e Illinois votaram contra a modificação de um acordo trabalhista.

A primeira proposta do grupo do setor aeroespacial americano, que incluía um aumento salarial de 20% em quatro anos e mais dias de férias, foi rejeitada.

A nova oferta, também rejeitada, dobrava o aumento salarial, segundo a Boeing.

"Estamos decepcionados que nossos funcionários tenham rejeitado uma oferta que oferecia um aumento salarial médio de 40% e resolvia sua principal preocupação sobre os horários de trabalho alternativos", declarou Dan Gillian, vice-presidente da Boeing Air Dominance e um dos diretores da fábrica em St. Louis, Missouri.

A empresa enfrenta uma crise desde o ano passado por problemas de qualidade na produção e uma greve de sete semanas que paralisou duas de suas principais unidades de montagem. 

O IAM é um dos sindicatos mais importantes da América do Norte e representa quase 600.000 membros nos setores aeroespacial, de defesa, construção naval, transporte, saúde, manufatura e outras indústrias.

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AF
postado em 04/08/2025 10:03 / atualizado em 04/08/2025 12:17
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