Nesta semana, a morte da Rainha Elizabeth II (1926-2022) completou três anos. Pela primeira vez, um ex-funcionário da monarca deu detalhes da convivência com a mãe do Rei Charles III e como ela reagiu ao saber que estava doente.
De acordo com o The Mirror, Paul Burrell era mordomo da família real e autor do livro “The royal insider”, em que detalha as vivências como lacaio do Palácio de Buckingham. Ele conta que, quando os médicos informaram à Rainha que ela tinha mieloma múltiplo, um tipo de câncer de medula óssea, ela reagiu com racionalidade. O diagnóstico ocorreu apenas algumas semanas após a perda do marido, o Príncipe Philip, em 2021.
Ele destacou que os médicos inicialmente acreditavam que a monarca não passaria do Natal de 2021. “Bem, é uma pena”, disse a rainha ao receber o diagnóstico. Burrell relata que, na ocasião, a Rainha expressou tristeza por não poder celebrar seu Jubileu de Platina, que estava marcado para começar em fevereiro de 2022 em comemoração aos 70 anos de reinado.
O mordomo relata que Elizabeth pediu aos médicos para que a saúde fosse prolongada para que pudesse testemunhar este marco histórico com o público. “Vocês podem me manter viva para isso?”, perguntou à equipe médica.
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Para atender a esse desejo, a monarca aceitou transfusões de sangue e seguiu rigorosamente as orientações médicas, abrindo mão de suas bebidas favoritas, como gim-tônica e martinis, e substituindo-as por suco de maçã. Aos domingos, ela optava por suco de tomate.
“Eles a mantiveram viva para testemunhar este marco, mas ela sabia, apesar de tudo, que estava morrendo”, afirmou Burrell.
Elizabeth II participou das comemorações do jubileu de Platina, que se estendeu até o mês de junho. Além disso, o estado de saúde da rainha foi mantido em segredo até os últimos dias de vida. Ela passou suas semanas finais em Balmoral, com grande parte da equipe sem saber o quão grave estava sua condição. A monarca faleceu aos 96 anos, meses após a previsão inicial dos médicos, em setembro de 2022.
Por que Meghan Markle não visitou o leito de morte da Rainha Elizabeth II?
- Meghan Markle não era bem-vinda em Balmoral durante os últimos momentos da Rainha, segundo Paul Burrell, ex-mordomo da Família Real.
- A família queria vivenciar o luto em privacidade, e Meghan não era vista como parte do núcleo familiar.
- Harry e Meghan fizeram acusações de racismo e de falta de suporte à saúde mental da Duquesa, aumentando o desconforto.
- O Príncipe Harry foi sozinho a Balmoral; Meghan se juntou a ele apenas nos eventos do funeral.
- O funeral de Elizabeth II marcou a última ida de Meghan ao Reino Unido e a última aparição pública de Harry com o irmão, Príncipe William.
- Paul Burrell destacou que até William não levou Kate Middleton em situação semelhante, reforçando a tradição de privacidade familiar.
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