
Todos os palestinos e israelenses mantidos como reféns durante a guerra em Gaza foram libertados. Nesta segunda-feira (13/10), assim como previa o acordo firmado por Hamas e Israel, os prisioneiros foram soltos e enviados às respectivas nações.
O grupo sunita islâmico soltou 20 israelenses, enquanto o outro lado liberou 1.968 mil palestinos, de acordo com a Agência France-Presse (AFP). Todos estavam presos desde o início do conflito, em 2023. Nesta segunda, 38 ônibus com detidos palestinos foram vistos em meio à multidão no complexo médico Nasser, situado na região sul de Gaza.
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O grupo de quase dois mil detidos contava com 250 prisioneiros condenados por Israel por crimes cometidos contra o país. Eles cumpriam penas de prisão perpétua. Foram soltos na Cisjordânia, Jerusalém e Gaza. Outros deles ainda foram deportados para o Egito. Nas instalações hospitalares, passarão por exames médicos.
Israel afirma que há, ainda, outros 28 reféns mortos. O Hamas pede por mais tempo para devolver os respectivos corpos, já que nem todos foram localizados.
Por meio de nota, o Hamas relata que fez "todos os esforços para preservar a vida dos prisioneiros da ocupação", ainda que os prisioneiros palestinos tenham sido "submetidos a todas as formas de violações, incluindo abusos, tortura e assassinatos".
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, deu as boas-vindas aos israelenses feitos como reféns. "Em nome de todo o povo de Israel — bem-vindos de volta! Esperamos por vocês, nós os abraçamos", afirmou. A mensagem compõe um kit de recepção entregue aos reféns, que ainda inclui roupas e itens pessoais, além de objetos como laptop, celular e um tablet, de acordo com informações do Gabinete do Primeiro-Ministro.
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