Após negociações conduzidas pelo governo brasileiro, por meio da Embaixada do Brasil em Tel Aviv, os 13 brasileiros que integravam a flotilha Global Sumud, entre eles a deputada federal Luizianne Lins (PT-CE), foram conduzidos até a fronteira com a Jordânia e libertados. A informação foi divulgada pelo Itamaraty nesta terça-feira (7/10).
Diplomatas das Embaixadas em Tel Aviv e em Amã receberam os ativistas. Eles foram transportados para a capital jordaniana em veículo providenciado pela Embaixada brasileira naquele país. Os brasileiros estavam detidos na prisão de Ktzi'ot. Ainda não informações sobre quando eles retornarão ao Brasil.
A flotilha Global Sumud, integrada por mais de 40 embarcações e 420 ativistas de diferentes nacionalidades, tinha caráter pacífico e tentava levar ajuda humanitária à Faixa de Gaza quando foi interceptada em águas internacionais por forças militares do Estado de Israel na quarta-feira (1º/10).
"O Brasil conclama a comunidade internacional a exigir de Israel a cessação do bloqueio à Gaza, por constituir grave violação ao direito internacional humanitário", destacou o Itamaraty.
A equipe da deputada Luizianne Lins informou que por volta das 11h (5h em Brasília) desta manhã, os brasileiros cruzaram a fronteira para a Jordânia e foram recebidos por representantes da Embaixada do Brasil.
Na segunda-feira (6/10), a ativista sueca Greta Thunberg chegou a Atenas com outros 160 membros da flotilha. Greta classificou a flotilha Global Sumud como "a maior tentativa já feita por mar para romper o ilegal e desumano cerco israelense".
Nicolas Calabrese, educador popular no Rio de Janeiro e com cidadanias argentina e italiana, foi enviado para a Turquia com apoio do consulado italiano, que arcou com os custos da passagem no sábado (4/10).
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