
Um levantamento da Associação de Centros de População aponta que a humanidade pode acabar em apenas 314 anos. O estudo, baseado em dados demográficos, sugere uma diminuição gradual dos índices populacionais até a extinção, em 2339.
Para fazer a projeção, demógrafos analisaram taxa de mortalidade e o declínio da fertilidade observados entre 2019 e 2024. Enquanto o primeiro se manteve estável durante o período, o segundo caiu 7,5%.
Baseado nesses dois indicadores, os autores estimaram que a civilização, hoje estimada em 8,1 bilhões de pessoas, deve ter um breve período de crescimento para 8,5 bilhões em 2039. Cem anos depois, em 2139 o número cai drasticamente, para entre 1,55 e 1,81 bilhão. Em 2239, a população deve ficar entre 4,95 e 5,84 milhões, segundo a estimativa, até chegar a zero em 2339. A estimativa aponta ainda que, em 2284, não vão mais existir pessoas com menos de 20 anos e 90,1% da população terá mais de 65.
O artigo, no entanto, traz uma projeção baseada no período de apenas cinco anos, intervalo considerado curto para ser estabelecido como um padrão. Além disso, entre 2019 e 2024, o mundo foi marcado por eventos extremos e atípicos, como a pandemia de covid-19, que provocou mudanças nos índices populacionais.
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Diferentemente do estudo, a Organização das Nações Unidas (ONU) prevê que a população mundial deve alcançar a marca de 10,3 bilhões em meados da década de 2080, seguido de um declínio para 10,2 bilhões em 2100. A projeção destaca que cerca de 63 países já atingiram o pico populacional. Enquanto isso, 48, incluindo o Brasil, ainda devem chegar ao ponto máximo daqui a 30 anos, e 126, como Índia e Estados Unidos, podem chegar ao patamar em seguida. Outras nações, a exemplo de Guiné-Bissau e Moçambique, continuam a crescer durante todo o século.

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