A investigação sobre a morte da babá brasileira Lucinete Freitas, de 55 anos, avançou em Portugal com a prisão da principal suspeita: a patroa da vítima, também brasileira. Natural de Aracoiaba, no interior do Ceará, Lucinete estava desaparecida desde 5 de dezembro e teve o corpo encontrado em uma área de mata nos arredores de Lisboa, após sete meses vivendo no país europeu.
A suspeita foi presa em 18 de dezembro e é investigada por homicídio qualificado, além dos crimes de profanação e ocultação de cadáver. A polícia portuguesa não detalhou a motivação do assassinato, mas informou que o crime ocorreu “por razão fútil”.
Lucinete havia se mudado para Portugal com o objetivo de trabalhar e construir uma nova vida para a família. Segundo Teodoro Júnior, marido da vítima, que mora em Fortaleza, a cearense planejava se estabelecer no país para, futuramente, levar o marido e o filho do casal, de 14 anos. A mudança definitiva da família estava prevista para 2026, conforme relatado por Teodoro à TV Verdes Mares.
Na noite de 5 de dezembro, por volta das 19h30 no horário do Brasil — o equivalente a 22h30 em Portugal —, Lucinete enviou a última mensagem ao marido. No texto, ela informou que viajaria para o Algarve, no sul do país, acompanhada de uma amiga. Desde então, não houve mais contato.
No dia seguinte, Lucinete deveria visitar um apartamento que estava sendo negociado para aluguel da família. A responsável pela locação informou a Teodoro que ela não compareceu ao encontro, o que aumentou a preocupação. “Depois disso, mandei mensagens, ela visualizou, mas não respondeu. Liguei várias vezes e não atendia. Foi aí que percebi que algo estava errado”, relatou.
Teodoro afirmou que não conhece a suposta amiga mencionada pela esposa e que a identidade dessa pessoa ainda é desconhecida pela família. “Esse é o grande mistério. Não sabemos quem é essa pessoa”, disse. Segundo ele, o empregador de Lucinete contou que, em outra ocasião, ela apareceu acompanhada de uma jovem e explicou que se tratava de uma amiga que conheceu durante uma viagem de ônibus. “Ela é muito aberta, faz amizade facilmente”, comentou.
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Na época do desaparecimento, Lucinete trabalhava como babá e morava sozinha em um quarto alugado em Amadora, na região metropolitana de Lisboa. Diante da falta de informações, o marido buscou ajuda institucional e entrou em contato com a Embaixada do Brasil e com o Ministério das Relações Exteriores para comunicar o desaparecimento.
Ao falar sobre a esposa na emissora cearense, Teodoro descreveu Lucinete como uma mulher dedicada e determinada: “Ela é uma pessoa vaidosa, que gosta de passear, tirar fotos, é uma mulher muito guerreira, muito trabalhadora, uma pessoa justa, honesta”.
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