ARTIGO

Os quatro calouros da Copa

A primeira vez na Copa chegou para Cabo Verde, Curaçao, Jordânia e Uzbequistão. A lista pode chegar a nove na repescagem.

Coluna Esportes Calouros Copa Opinião -  (crédito: Caio Gomez)
Coluna Esportes Calouros Copa Opinião - (crédito: Caio Gomez)

A Copa do Mundo cresceu, conhece 42 dos 48 participantes, aguarda pela repescagem, mas dificilmente quebrará o recorde de estreantes no pós-Segunda Guerra.

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A marca pertence a 1934, quando o evento de gala da Fifa foi disputado pela segunda vez. Eram 10 novatos entre 16 nações. Retomado em 1950 depois dos hiatos em 1942 e 1946, o torneio viu a edição de 2006 estabelecer o recorde pós-Segunda Guerra Mundial: Angola, Costa do Marfim, Gana, Togo, Ucrânia e Trinidad e Tobago foram os seis marinheiros de primeira viagem. Antes, a versão de 1982 detinha a maior marca: cinco calouros.

A primeira vez na Copa chegou para Cabo Verde, Curaçao, Jordânia e Uzbequistão. A lista pode chegar a nove na repescagem. Albânia, comandada pelo técnico brasileiro Sylvinho, Kosovo e Macedônia do Norte são os três candidatos a principiantes na Europa. A prova de recuperação mundial tem Nova Caledônia e Suriname como candidatas ao trote.

Das 42 seleções classificadas para a Copa do Mundo de 2026 no Canadá, nos Estados Unidos e no México, de 11 de junho a 19 de julho, 38 exibem no currículo pelo menos uma participação. Sete ostentam título: Alemanha, Argentina, Brasil, Espanha, França, Inglaterra e Uruguai.

O Mundial não reúne os oito campeões desde 2014. Culpa da Itália. Ausente em 2018 e em 2022, a Squadra Azzurra está novamente na repescagem das Eliminatórias pela terceira vez consecutiva. A tetracampeã precisa vencer a Irlanda do Norte na primeira rodada e superar País de Gales ou Bósnia e Herzegovina na sequência.

Duas seleções renasceram na repescagem e disputaram a final. Em 2002, a Alemanha passou pela Ucrânia e amargou vice diante do Brasil. Em 2018, a Croácia passou pela Grécia na última chamada e decidiu o título com a campeã França.

Os estreantes acrescentam histórias curiosas ao almanaque das Copas. Com a classificação de Cabo Verde, por exemplo, a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa emplaca três países fluentes no idioma de Camões pela segunda vez. Brasil e Portugal são os outros dois. Em 2006, ambos tiveram a companhia de Angola.

Curaçao é o país com a menor população a disputar a Copa do Mundo. Tem 155.900 habitantes, praticamente uma Copacabana, bairro da Zona Sul do Rio de Janeiro. A ilha caribenha é ex-colônia da Holanda. Nenhum jogador nasceu na península. Formada por atletas da diáspora, a seleção é formada predominantemente por jogadores nascidos nos Países Baixos. O técnico é Dick Advocaat, comandante da Laranja Mecânica na Copa de 1994.

Ex-república soviética, Uzbequistão é comandado pelo técnico Fabio Cannavaro, ex-zagueiro eleito melhor do mundo como capitão do tetra da Itália em 2006. O processo de evolução do país teve um brasileiro. O alagoano Bira Veiga comandou a seleção em 11 jogos de 1997 a 1998.

A Jordânia é um dos sete países árabes na Copa. Recorde! É a atual vice da Copa da Ásia em 2024. Eliminou a Coreia do Sul nas semifinais. Perdeu o título para o Catar. Sinais dos tempos de inclusão na Copa do Mundo.

 


 

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MP
postado em 22/11/2025 05:22
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