Repercussão

"Tráfico nem devia ser crime", diz candidato a vereador sobre André do Rap

Candidato pelo partido Novo se desculpou depois e disse que não sabia quem era o traficante

Correio Braziliense
postado em 13/10/2020 17:20 / atualizado em 13/10/2020 17:21
 (crédito: Partido novo/ reproduçao )
(crédito: Partido novo/ reproduçao )

O candidato a vereador em São Paulo Marcelo Castro, do partido Novo, usou as redes sociais, nesta segunda-feira (12/10) para defender a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello de soltar o traficante André do Rap. Em seu post, o empresário ainda disse que "tráfico nem devia ser crime".

"A lei é clara: prisão preventiva por mais de 90 dias tem que ser fundamentada. Não foi. Acerta MAM. Ademais, o cara foi preso por tráfico, não foi por assassinato ou latrocínio. Tráfico nem devia ser crime", escreveu.

Nesta terça (13/10), após a repercussão do post, o candidato se desculpou e disse que não sabia que André do Rap era chefe da facção criminosa PCC. O empresário disse que achava que se tratava de "um vendedor de droga de baile funk".

"Vi as matérias agora, parece grave. Neste caso, há claro risco à garantia de ordem pública. Me retrato pelo tuíte anterior", se desculpou. 

André do Rap, apontado como chefe do PCC em São Paulo, foi solto no sábado (10/10), após ter um habeas corpus concedido pelo ministro Marco Aurélio Mello. No próprio sábado, o presidente do STF, Luiz Fux, anulou a decisão e determinou a prisão imediata do criminoso, que está foragido.

O traficante estava preso desde novembro de 2019 e tem duas condenações que somam mais de 15 anos de prisão.

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