COVID-19

De máscara, Zé Gotinha nega aperto de mão a Bolsonaro em solenidade

Outro fato que chamou a atenção foi que o personagem era um dos poucos usando o apetrecho no rosto, em meio a aglomeração de ministros, governadores e parlamentares.

Ingrid Soares
postado em 16/12/2020 14:48 / atualizado em 16/12/2020 15:14
 (crédito: Isac Nobrega)
(crédito: Isac Nobrega)

O governo lançou na manhã desta quarta-feira (16/12) o Plano Nacional de Operacionalização da Vacina contra a covid-19. Durante a solenidade ocorrida no Palácio do Planalto, o personagem das campanhas de vacinação infantil contra poliomielite, Zé Gotinha, também marcou presença e foi assunto nas redes sociais ao se esquivar de um aperto de mão do presidente Jair Bolsonaro.

Ao ver o mascote indo a seu encontro, o presidente estendeu a mão, mas em vez de retribuir o gesto, Zé Gotinha fez um sinal de positivo. O mandatário então fez uma aproximação e deu tapinhas nas costas do personagem.

Outro fato que chamou a atenção foi que o personagem era um dos poucos fazendo uso da máscara no evento, em meio a aglomeração de ministros, governadores e parlamentares.

Tom ameno

Ainda durante o evento, Bolsonaro adotou um tom ameno e disse que se houve "extrapolações ou exageros", foi no intuito de encontrar uma solução para o problema da pandemia que assola o mundo.

Após colocar em dúvida a eficácia e a segurança de imunizantes e exigir a assinatura de um termo de responsabilidade para quem os tomasse, o mandatário afirmou que está 'irmanado' com governadores e que o Plano lançado nesta quarta, no qual está incluso a CoronaVac, é a melhor alternativa contra a pandemia.

"Não vou tomar vacina e ponto final"

Na terça, o chefe do Executivo voltou a dizer que "não tomará a vacina e ponto final". "Eu, Jair Bolsonaro, não sou contra a vacina. Mas sou plenamente favorável a esse tratamento que nós temos no Brasil. Eu não posso falar como cidadão uma coisa e como presidente outra. Mas, como sempre, eu nunca fugi da verdade, eu te digo: eu não vou tomar vacina. E ponto final. Se alguém acha que a minha vida está em risco, o problema é meu. E ponto final", declarou.

Bolsonaro alegou que um dos ônus da imunização é de que a vacina precisa ser aplicada novamente após algum tempo. Ele defendeu também que aqueles que não desejam tomar a vacina devem ter suas escolhas respeitadas.

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