Eleição no SENADO

"Parece que o MDB desistiu", diz Bolsonaro sobre disputa à presidência do Senado

O MBD abandonou a candidatura de Simone Tebet em troca de cargos na vice-presidência do Senado. Ela era a principal adversária de Rodrigo Pacheco, candidato de Davi Alcolumbre

Ingrid Soares
postado em 30/01/2021 17:15
 (crédito: Ed Alves/CB/D.A Press)
(crédito: Ed Alves/CB/D.A Press)

O presidente Jair Bolsonaro comentou, neste sábado (30/01), o abandono do MDB à candidatura da senadora Simone Tebet (MDB-MS) na liderança da Casa. Após passeio de moto, o chefe do Executivo conversou com jornalistas e apontou que o candidato lançado por Davi Alcolumbre e apoiado pelo Planalto, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), deverá ganhar por W.O. diante da situação de debandada de votos em troca de cargos na vice-presidência do Senado. Tebet era a principal adversária do político mineiro.

"Parece que o MDB desistiu da candidatura, parece. Se desistiu, (Pacheco) vai entrar em campo e ganhar por W.O.", apontou o mandatário.

A parlamentar anunciou, no entanto, que vai concorrer de forma independente. Tebet tomou a decisão depois de pressionada pela bancada da legenda a desistir da candidatura em nome de um acordo com o fiador de pacheco e atual presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP) - a quem foi prometido cargo no governo, à frente do Desenvolvimento Econômico ou da Secretaria de Governo

Disputa na Câmara

Confiante, o chefe do Executivo afirmou também que Lira deve levar o pleito diante de seu oponente Baleia Rossi na Câmara. O presidente disse ainda que independentemente do resultado, respeitará a decisão do parlamento.

"Eu acho que o Arthur Lira deve ganhar, né? Mas quem vai decidir é o parlamento, respeitamos o parlamento. Sou simpático ao Arthur Lira e sou simpático também ao outro candidato ao Senado, Rodrigo Pacheco. Tem muita coisa que ficou represada e a gente tem que botar em votação e o plenário decide, né. O que nós queremos das mesas é botar em pauta. É discutir e botar em pauta. Se ganhar ou não, aí nós respeitamos a decisão do parlamento", apontou.

O mandatário disse ainda que muitas pautas do governo ficaram 'represadas' e que dará prioridade às reformas Administrativa e Tributária, além de acelerar privatizações como da Eletrobras e dos Correios.

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