CRISE

"Não há crise entre os Poderes", diz ministra Flávia Arruda

Deputada licenciada afirmou que presidente Jair Bolsonaro age dentro da lei e que Poderes são respeitados. Flávia Arruda também comentou sobre a reforma administrativa

Luana Patriolino
postado em 24/08/2021 18:29

Convidada para o palco Política e Economia, da Expert XP, nesta terça-feira (24/8), a ministra da Secretaria de Governo Flávia Arruda disse que não existe crise institucional entre os Poderes e que acredita em diálogo fluido entre Executivo, Legislativo e o Judiciário. A deputada licenciada foi convidada para debater sobre como a política influencia o rumo da economia e sobre quais serão os próximos desafios para o Brasil e para o mundo.

Na última sexta-feira (20), o presidente da República, Jair Bolsonaro, protocolou um pedido de impeachment contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Essa é a primeira vez na história em que um presidente pede a retirada de um ministro da Corte.

Flávia Arruda ressaltou que o mandatário agiu dentro da lei. “Não existe crise entre o Executivo e o Supremo. O presidente colocou de uma forma que ele julgou correta, em que está dentro das suas atribuições. Isso não é uma crise. Em todas as vezes que eu puder, o que continuarei fazendo é esse papel de mediadora, mas respeitando a independência entre os Poderes”, disse.

Reforma administrativa

A reforma administrativa (PEC 32/2020) pode ser votada na próxima semana, na Câmara dos Deputados. A comissão especial instalada na Casa para analisar a matéria está na reta final dos trabalhos. O substitutivo do relator, Arthur Maia (DEM-BA), deve ser entregue até sexta-feira (27). O projeto trata da reestruturação das carreiras do funcionalismo público. Entre as mudanças está a limitação da estabilidade no emprego para algumas carreiras.

A ministra Flávia Arruda destacou que o projeto é fundamental para compor, junto à reforma tributária e outras medidas, um conjunto amplo de ações que visam modernizar o modelo de administração pública do país. “Hoje, ela já avançou bastante, caminha para o final, para a conclusão do texto. Vai ter um pacto profundo nas contas públicas, pode mudar a organização do Estado, queremos boas notícias em breve. Foi pedido ao relator antecipar o relatório que estava previsto para o final do mês que vem”, apontou.

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