SABATINA

Sabatina de Mendonça é adiada; em vídeo, Bolsonaro pede voto a senadores

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado vai deliberar se o ex-AGU está apto a assumir a cadeira deixada pelo ministro Celso de Mello, aposentado desde 12 de julho

Luana Patriolino
postado em 30/11/2021 00:56 / atualizado em 30/11/2021 01:10
 (crédito: Isac Nóbrega/PR)
(crédito: Isac Nóbrega/PR)

Com a data da sabatina do ex-advogado-geral da União André Mendonça ao Supremo Tribunal Federal (STF), o presidente Jair Bolsonaro gravou um vídeo pedindo que os senadores aprovem o nome de seu indicado à Corte. A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado vai deliberar se o ex-AGU está apto a assumir a cadeira deixada pelo ministro Celso de Mello, aposentado desde 12 de julho, nesta quarta-feira (1/12).

Bolsonaro saiu em defesa de seu ministro “terrivelmente evangélico”. “Em menos de 48 horas, se Deus quiser, o nome de André Mendonça será sabatinado no Senado Federal. Espero que seja aprovado e que tenhamos um representante de todos nós dentro do Supremo Tribunal Federal”, disse ao lado do ex-AGU que permaneceu calado durante o vídeo.

O chefe do Executivo desejou sorte à Mendonça. “Boa sorte. Senhores senadores, eu espero, de coração, que os senhores aprovem o nome dele. Temos um entendimento que ele está habilitado a exercer essa função. Teremos um representante à altura dos interesses da nossa nação”, finalizou Bolsonaro. 

André Mendonça aguarda há mais de quatro meses pelo trâmite que pode aprovar ou rejeitar o seu nome para a Corte. Com relatoria da senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA), essa sabatina será a primeira que tem uma mulher para relatar uma indicação para o STF. Havia a possibilidade do trâmite se realizar hoje (30), quando se comemora o Dia do Evangélico — Mendonça é pastor da Igreja Presbiteriana Esperança e a senadora também é evangélica. No entanto, a data foi adiada.

Travando uma guerra fria com o Palácio do Planalto, do qual virou inimigo político, Davi Alcolumbre, presidente da CCJ, se recusava a marcar a sabatina de Mendonça. Houve pressões até mesmo entre aliados, como o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que cogitou levar a indicação de Mendonça diretamente ao plenário da Casa.

 

 

 

 

 

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