MERCADO

"Paulo Guedes é a confiança no mercado", diz Bolsonaro

Presidente pediu a empresários que sigam confiando no governo. "Quem achava que equipe econômica não tem coração, a gente tem coração. Aí o Paulo Guedes para comprovar. Confiem na gente"

Ingrid Soares
postado em 07/12/2021 15:22
 (crédito: Reprodução / Facebook)
(crédito: Reprodução / Facebook)

O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou nesta terça-feira (7/12), durante evento promovido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), que o ministro da Economia, Paulo Guedes, que também estava presente no evento, é "a confiança no mercado". O chefe do Executivo defendeu ainda que o Brasil "mais do que recuperou" a credibilidade no exterior.

"O Brasil mais do que recuperou credibilidade lá fora. O Brasil é uma certeza. E, obviamente, nós temos que estar confiantes aqui também", apontou. "O Paulo Guedes é a confiança no mercado. O conheci um ano antes das eleições. Um encontro inicial com um suspense: quem era eu? O Paulo Guedes, eu sabia quem ele era. Mas ele pouco sabia quem eu era. E onde é que ele estava, então, investindo o seu passado e colocando à disposição do Brasil o seu conhecimento? É fácil a missão dele? Não é fácil. Ainda mais quando passamos uma turbulência enorme como foi a questão da economia", defendeu.

Bolsonaro ainda pediu aos empresários que sigam confiando no governo e completou dizendo que a equipe econômica tem coração. "Quem achava que equipe econômica não tem coração, a gente tem coração. Aí o Paulo Guedes para comprovar. Confie na gente. Estamos dando demonstração que essa confiança se faz por merecer. Me desculpe a modéstia. E nós somos os empregados de vocês". 

"Não tem porque não sermos otimistas, estamos muito bem com as relações internacionais, com o ministro (Carlos) França que está aqui, nos acompanhando agora", disse. "No futuro, vamos dar graças a Deus à forma como o Brasil está se comportando", continuou.

O chefe do Executivo disse também que é "duro ser patrão no país" e que o governo é devedor de favores aos empresários.

"Como é duro ser patrão no Brasil, eu sei disso. O salário é pouco para quem recebe e muito para quem paga. O que nós procuramos fazer, desde o início do governo, com nossos ministros? Facilitar a vida de vocês. Vocês não devem nenhum favor a nós. Nós é que somos devedores de favores a vocês, quem emprega são vocês. O governo só emprega quando abre concurso público ou cria cargo em comissão. Nossa obrigação é ajudar vocês e não atrapalhar", disse à plateia.

 

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