ELEIÇÕES

Fachin: "Não permitiremos a subversão do processo eleitoral"

Presidente do TSE, Edson Fachin voltou a afirmar, nesta sexta-feira (13/5), que ninguém vai interferir no trabalho da Justiça Eleitoral

Luana Patriolino
postado em 13/05/2022 18:53 / atualizado em 13/05/2022 18:54
 (crédito:  Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)
(crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Edson Fachin, reiterou, nesta sexta-feira (13/5), a defesa pela lisura das eleições deste ano. O magistrado disse que não permitirá "a subversão do processo eleitoral", e que "para remover a Justiça Eleitoral de suas funções" será preciso tirá-lo do cargo. "Diálogo sim, joelhos dobrados, jamais."

A fala ocorreu durante discurso no Congresso Brasileiro de Magistrados, em Salvador, Bahia. Fachin não citou o nome do presidente Jair Bolsonaro (PL), mas subiu o tom e cobrou que "todos os Poderes digam, sem subterfúgios, que vão respeitar o processo eleitoral de outubro de 2022".

"A nenhuma instituição ou autoridade a Constituição permite poderes que são exclusivos da Justiça Eleitoral. Não permitiremos a subversão do processo eleitoral. E digo, para que não tenham dúvida, para remover a Justiça Eleitoral de suas funções terão que antes remover este presidente da sua presidência. Diálogo sim, joelhos dobrados, jamais", disse.

Fachin também elogiou as Forças Armadas e citou a parceria com o TSE para as eleições. Ele foi aplaudido de pé pelos presentes.

Desde que foi eleito, Bolsonaro e seus apoiadores sustentam que as eleições de 2018 foram fraudadas e que a chapa teria ganhado em primeiro turno contra Fernando Haddad (PT). O chefe do Executivo chegou a sugerir que as Forças Armadas fizessem uma apuração paralela nas eleições deste ano.

Ontem, durante o último Teste Público de Segurança do Sistema Eletrônico de Votação, na sede do TSE, Edson Fachin declarou que nada e nem ninguém vai interferir na lisura do pleito. Ele ainda lembrou ser de atribuição da Corte garantir eleições limpas e confiáveis e destacou que as “forças desarmadas” são as responsáveis pelas eleições deste ano.

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