ENCONTRO

Bolsonaro fala sobre "liberdade de expressão" com representantes do Telegram

O presidente Jair Bolsonaro (PL) recebeu a visita do vice-presidente mundial do Telegram, Ilya Perekopsky, e do representante legal da plataforma no Brasil, Alan Thomaz, nesta terça-feira (7/6), no Palácio do Planalto. O encontro não constava na agenda do chefe do Executivo

Cristiane Noberto
postado em 07/06/2022 18:13 / atualizado em 07/06/2022 18:13
O encontro dos representantes do aplicativo com Bolsonaro ocorreu um dia depois que eles estiveram no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em reunião com o presidente da Corte, ministro Edson Fachin -  (crédito: Reprodução vídeo YouTube)
O encontro dos representantes do aplicativo com Bolsonaro ocorreu um dia depois que eles estiveram no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em reunião com o presidente da Corte, ministro Edson Fachin - (crédito: Reprodução vídeo YouTube)

O presidente Jair Bolsonaro (PL) recebeu a visita do vice-presidente mundial do Telegram, Ilya Perekopsky, e do representante legal da plataforma no Brasil, Alan Thomaz, nesta terça-feira (7/6), no Palácio do Planalto. O encontro não constava na agenda do chefe do Executivo.

“Uma ótima conversa sobre a sagrada liberdade de expressão, democracia e cumprimento da Constituição Federal”, escreveu o presidente nas redes sociais. Ele ainda lembrou que esta terça-feira (7/6) é comemorado o Dia da Liberdade de Imprensa no Brasil.

O encontro dos representantes do aplicativo com Bolsonaro ocorreu um dia depois que eles estiveram no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em reunião com o presidente da Corte, ministro Edson Fachin. Na ocasião, apresentaram iniciativas inéditas para combater a desinformação nas eleições deste ano.

Perekopsky explicou a Fachin que a plataforma está adotando exclusivamente no Brasil o monitoramento de conteúdos publicados nos grupos de usuários. De acordo com ele, é a primeira vez que a plataforma faz esse acompanhamento e, caso a experiência dê certo, será implementada em outros países.

O Telegram, especificamente, simboliza o meio de uma queda de braço das redes sociais com o poder Judiciário e Executivo. Isso porque o Supremo Tribunal Federal (STF) e o TSE passou a ter uma conduta mais incisiva sobre as informações falsas que têm sido disseminadas no país por meio das plataformas digitais.

Após muita insistência — com bloqueios do aplicativo no Brasil — o Telegram foi o último a formalizar um acordo de cooperação com a corte eleitoral.

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