Eleições 2022

Tebet na Bahia: "Esta é uma eleição diferente de tudo o que já vimos"

Em caminhada pelas ruas de Salvador, candidata emedebista falou sobre política de cotas e comentou clima para as eleições de outubro

Taísa Medeiros
postado em 13/09/2022 17:32
 (crédito: Divulgação)
(crédito: Divulgação)

A candidata à Presidência da República pelo MDB, Simone Tebet, afirmou que a eleição a ser vivenciada pelos brasileiros em outubro deste ano é “diferente de tudo o que já vimos”. A senadora está em campanha em Salvador (BA) nesta terça-feira (13/9).

“Esta é uma eleição diferente de tudo que já vimos, é a mais importante da nossa história. O Brasil nunca passou por tantos retrocessos, está tendo que discutir de novo se tem perigo ou não de ruptura institucional. Olha a situação!”, destacou. “Então, não pode votar por medo, no menos pior, porque isso não vai dar certo. A gente tem que lembrar que o Brasil não termina em 2 de outubro. Os problemas só recomeçam”, disse a presidenciável.

Proteção ao TSE

A candidata disse também acreditar que a polarização só irá se radicalizar após o fim das eleições.

“Deixo uma questão no ar: numa vitória no primeiro turno, se acontecesse, o que não vai acontecer, a diferença seria tão pequena, tão pequena, que a gente teria que enfrentar quatro anos de discussão sobre o resultado de urnas, se as urnas são seguras, de contestação. E, no segundo turno, é óbvio, qualquer um dos dois, eu e qualquer um que vá, a diferença tende a ser confortável, que dê tranquilidade para o eleitor dizer o seguinte: ‘as urnas são seguras’, porque o são, ‘o resultado das urnas vai ser respeitado’, porque serão. Eu seria a primeira a estar na frente, como um escudo, protegendo o TSE. Porque ao proteger o TSE, vamos proteger a democracia brasileira.”

Quando questionada sobre apoiar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no primeiro turno, Tebet relembrou que as eleições possuem dois turnos, e que, por isso, não se trata de “uma corrida de 100 metros”.

“A gente tem que saber que não é uma corrida de 100 metros. Agora é hora de o eleitor escolher aquele que, de acordo com sua consciência, será o melhor ou a melhor presidente do Brasil. E, no segundo turno, fazer uma opção entre os dois”, destacou Simone.

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