ECONOMIA

Grupo da transição pode sugerir a taxação de "big techs"

O coordenador do grupo temático de Comunicações do gabinete de transição, Paulo Bernardo, as "big techs" muitas vezes não pagam tributos por operarem a partir de outros países

Henrique Lessa
postado em 15/11/2022 03:00
 (crédito: Reprodução/Freepik)
(crédito: Reprodução/Freepik)

O ex-ministro das Comunicações no governo Dilma Rousseff, Paulo Bernardo, defendeu como sugestão ao novo governo a redução dos tributos sobre o acesso à banda larga e a tributação de “big techs”, que, segundo ele, muitas vezes não pagam tributos por operarem a partir de outros países.

“Em telecom, seja a empresa grande ou pequena, o imposto pode chegar até 40%, enquanto algumas dessas empresas de tecnologia não pagam nada”, comentou. Coordenador do grupo temático de Comunicações do gabinete de transição do governo eleito, Bernardo participou, ontem, da primeira reunião com a equipe, na sede do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), no Setor de Clubes Esportivos Sul.

Para ele, até o momento o governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) não ofereceu restrições em repassar as informações necessárias. “Não encontramos obstáculos. Onde a gente tem falado, o pessoal está disposto a passar as informações”, observou.

O ex-ministro afirmou que o setorial foi encarregado de apresentar pelo menos três relatórios ao vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB), coordenador geral da transição: dois até 30 de novembro e um, final, em 10 de dezembro. “Faremos relatórios com o que existe, de fato. Essa é uma área com transformações enormes. Quando trabalhei no ministério, o problema era muito em função de telefonia. Hoje, precisamos discutir sobre a internet e as questões digitais”, apontou.

Segundo Bernardo, o custo da conectividade no país ainda é alto e, para ele, é preciso reduzir a tributação sobre esses serviços. Sobre a conexão de internet 5G, “talvez possamos fazer políticas para acelerar esse processo, em especial no interior”.

Ele salientou que o setorial ainda não conversou formalmente com a atual equipe do Ministério das Comunicações, mas isso não representa que os entendimentos não vêm acontecendo. No primeiro dia de trabalho, o grupo se reuniu com o presidente da Anatel, Carlos Manuel Baigorri, por cerca de uma hora e meia, mas Bernardo não disse sobre o que foi tratado.

O ex-ministro das Comunicações no governo Dilma Rousseff, Paulo Bernardo, defendeu como sugestão ao novo governo a redução dos tributos sobre o acesso à banda larga e a tributação de “big techs”, que, segundo ele, muitas vezes não pagam tributos por operarem a partir de outros países.
“Em telecom, seja a empresa grande ou pequena, o imposto pode chegar até 40%, enquanto algumas dessas empresas de tecnologia não pagam nada”, comentou. Coordenador do grupo temático de Comunicações do gabinete de transição do governo eleito, Bernardo participou, ontem, da primeira reunião com a equipe, na sede do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), no Setor de Clubes Esportivos Sul.
Para ele, até o momento o governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) não ofereceu restrições em repassar as informações necessárias. “Não encontramos obstáculos. Onde a gente tem falado, o pessoal está disposto a passar as informações”, observou.
O ex-ministro afirmou que o setorial foi encarregado de apresentar pelo menos três relatórios ao vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB), coordenador geral da transição: dois até 30 de novembro e um, final, em 10 de dezembro. “Faremos relatórios com o que existe, de fato. Essa é uma área com transformações enormes. Quando trabalhei no ministério, o problema era muito em função de telefonia. Hoje, precisamos discutir sobre a internet e as questões digitais”, apontou.
Segundo Bernardo, o custo da conectividade no país ainda é alto e, para ele, é preciso reduzir a tributação sobre esses serviços. Sobre a conexão de internet 5G, “talvez possamos fazer políticas para acelerar esse processo, em especial no interior”.
Ele salientou que o setorial ainda não conversou formalmente com  a atual equipe do Ministério das Comunicações, mas isso não representa que os entendimentos não vêm acontecendo. No primeiro dia de trabalho, o grupo se reuniu com o presidente da Anatel, Carlos Manuel Baigorri, por cerca de uma hora e meia, mas Bernardo não disse sobre o que foi tratado.

Newsletter

Assine a newsletter do Correio Braziliense. E fique bem informado sobre as principais notícias do dia, no começo da manhã. Clique aqui.

Cobertura do Correio Braziliense

Quer ficar por dentro sobre as principais notícias do Brasil e do mundo? Siga o Correio Braziliense nas redes sociais. Estamos no Twitter, no Facebook, no Instagram, no TikTok e no YouTube. Acompanhe!

 


Notícias pelo celular

Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.


Dê a sua opinião

O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação