COP27

Cotado para o Ministério da Fazenda, Haddad diz que Brasil pode crescer com inclusão social

O petista, visto como um moderado dentro de seu partido, acompanhou todos os encontros de Lula no Egito, durante a COP27, e em Portugal.

Vicente Nunes
postado em 19/11/2022 10:20 / atualizado em 19/11/2022 10:41
 (crédito: Vicente Nunes)
(crédito: Vicente Nunes)

Lisboa — Principal nome hoje na lista de apostas para a assumir o comando do Ministério da Fazenda no novo governo de Luiz Inácio Lula da Silva, o ex-ministro da Educação Fernando Haddad disse estar certo de que será possível “recolocar o Brasil no trilho do desenvolvimento com inclusão social”. O petista, visto como um moderado dentro de seu partido, acompanhou todos os encontros de Lula no Egito, durante a COP27, e em Portugal.

Em discurso a integrantes de movimentos sociais que atuam em Portugal, no auditório do Instituto Universitário de Lisboa, Haddad afirmou que há uma grande expectativa no mundo quanto ao protagonismo do Brasil em temas importantes como justiça social, meio ambiente e democracia. Ele destacou que o próximo governo terá de reconstruir as bases de pontos importantes que foram implodidos pelo atual governo, mas a confiança é de que o país conseguirá se restabelecer enquanto nação de oportunidades para todos.

“O trabalho de reconstrução do Brasil não será por meio de uma mera alternância de poder. O que temos pela frente é a reconstrução da institucionalidade, dos programas sociais, daquilo que a Constituição de 1988 prévia”, destacou. Para Haddad, não será um processo fácil, sobretudo diante do quadro que está sendo encontrado pelas equipes que trabalham na transição.

Na avaliação dele, um dos caminhos para essa reconstrução do país passa pela educação, com a retomada e o incremento de programas de sucesso que permitiram que pessoas mais pobres chegassem às universidades. “Vimos que isso é possível, que filhos das classes trabalhadoras podiam aspirar uma vaga nas salas de aulas e não apenas desejar uma oportunidade de emprego na limpeza ou na segurança das universidades “, frisou. Ele ressaltou ainda a importância da internacionalização da educação, que está na agenda do século XXI e veio para ficar.

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