atos terroristas

Relatório mostra aumento do número de acampados no QG perto do dia do ataque

Segundo as informações levantadas, o números de pessoas acampadas no quartel-general da capital aumentou de 300 para 3800; documento também afirma falta de ação de comandantes

Mariana Albuquerque*
Francisco Artur
postado em 26/01/2023 09:14 / atualizado em 26/01/2023 09:52
 (crédito:  STF/Divulgação)
(crédito: STF/Divulgação)

O interventor na área de Segurança Pública do Distrito Federal, Ricardo Cappelli, deve entregar ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes um relatório das informações levantadas sobre o que ocorreu em Brasília, antes e depois dos atos golpistas de 8 de janeiro, nesta sexta-feira (27/1).

De acordo com o g1, o documento vai revelar que na sexta-feira, 6 de janeiro, cerca de 300 pessoas estavam no acampamento em frente ao Exército. Já naquele sábado (7/1), que antecedia os ataques terroristas a Esplanada dos Ministérios, o número saltou para 3.800 pessoas.

Os dados foram levantados pela inteligência da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal. O relatório deve concluir que o problema não foi falta de informação sobre o agravamento da situação do acampamento em frente ao quartel-general, mas falta de ação dos comandantes.

Adiamento

A expectativa era que o interventor Ricardo Capelli entregasse o relatório ao ministro do STF Alexandre de Moraes, nesta quinta-feira (26/1). No entanto, após a Corte publicar novas imagens captadas pelas câmeras de segurança do prédio, o grupo liderado por Capelli adiou a entrega do documento para esta sexta. 

A cenas publicadas na quarta-feira (25/1) pelo Supremo mostram um recuo de agentes da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) no esforço de conter os golpistas, que avançavam pela Praça dos Três Poderes. A análise desses registros será incluída no relatório, segundo a assessoria de comunicação do interventor federal no DF.

*Estagiária sob a supervisão de Thays Martins 

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