O coordenador do Grupo de Trabalho (GT) da reforma tributária, deputado federal Reginaldo Lopes (PT-MG), reforçou nesta segunda-feira (3/4) que o prazo final para apresentação do relatório produzido pelos parlamentares se mantém em 16 de maio. Na avaliação de Reginaldo, o projeto começará a ser debatido na Câmara dos Deputados até o começo de junho.
"Vamos abrir um seminário com todas as bancadas e partidos para explicar a reforma e seus impactos. Até o final de maio ou o começo de junho o texto entra em apreciação e debate na Câmara", declarou Reginaldo Lopes a jornalistas após participação em evento da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) para debater a reforma.
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Exceções tributárias
Questionado sobre as pendências para o relatório, o deputado respondeu ser preciso acertar as exceções tributárias para setores estratégicos, como a de saúde e a de produção de alimentos básicos.
Em seu discurso, Reginaldo ainda minimizou o conflito entre setores econômicos sobre a reforma. O agronegócio e o setor de serviços, por exemplo, argumentam que o modelo em discussão aumentará a carga tributária sobre eles, caso aprovado. A indústria, por outro lado, deve sair beneficiada.
"Eu acho que essa reforma não tem essa disputa setorial entre o agro e a indústria. Pelo contrário, nós podemos ter essas duas indústrias fundamentais para o século XXI", declarou. "Acho que nós construímos um ambiente muito favorável para votarmos essa reforma tributária. É um ambiente que tem uma unidade dos setores, salvado, eu costumo brincar, salvados os destaques. Todo setor tem um destaque", acrescentou.
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