Agenda internacional

Alckmin sobre ida de Lula à China: "Muitas possibilidades de parcerias"

O presidente em exercício declarou nesta quarta (12/4) que a viagem pode trazer acordos na venda de aviões brasileiros e em infraestrutura

Victor Correia
postado em 12/04/2023 10:38
 (crédito: Reprodução/TV Brasil)
(crédito: Reprodução/TV Brasil)

Presidente em exercício, o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) destacou nesta quarta-feira (12/4) a importância da viagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à China. O chefe do Executivo deve chegar ao país asiático ainda nesta manhã.

Segundo Alckmin, que também chefia o ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), a visita de Lula pode firmar acordos de cooperação em infraestrutura e até na venda de aeronaves fabricadas no Brasil.

"Estou esses dias aqui presidente porque o presidente Lula foi à China, e quero destacar a importância deste encontro. O Brasil é o quarto país do mundo a receber investimentos oriundos da China. Primeiro, os Estados Unidos, segundo, a Austrália, terceiro, o Reino Unido, e em quarto, Brasil. E pode crescer muito. E [a China] é o maior parceiro comercial do Brasil na carne. 60% da exportação de carne é para a China. Soja, minério de ferro, e até avião", discursou Alckmin ao participar da abertura do Fórum ABDIB (Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base) 2023.

"Há uma expectativa muito positiva de compra de aviões fabricados no Brasil. E muitas possibilidades de parcerias e investimentos recíprocos", enfatizou o presidente em exercício.

Próxima viagem será à Europa

Alckmin citou ainda as viagens de Lula aos Estados Unidos, à Argentina, e frisou que a próxima agenda internacional deve ser à Europa, quando o presidente vai a Portugal e Espanha, no fim de abril. "Onde se trabalha a questão do acordo Mercosul-União Europeia, que pode também trazer avanços significativos", disse o presidente em exercício. 

A viagem aos Estados Unidos, segundo Alckmin, ajudou a destravar a importação de chapas de aço carbono do brasil por parte do país norte-americano, o que beneficiou a indústria siderúrgica. A decisão foi anunciada poucas semanas antes da visita de Lula a Joe Biden, em fevereiro.

Também participaram do evento o senador Veneziano Vital do Rego (MDB-PB), o ministro da Casa Civil, Rui Costa, e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes.

 

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