Arcabouço

Alckmin: "Não havia sentido ter teto de gastos na Carta Magna do país"

Após reunião com o relator do arcabouço fiscal, Claudio Cajado (PP-BA), o vice-presidente, Geraldo Alckmin, destacou a importância do novo regime fiscal

Natália Peronico*
postado em 11/05/2023 13:06 / atualizado em 11/05/2023 13:08
 (crédito:  Ed Alves/CB/DA.Press)
(crédito: Ed Alves/CB/DA.Press)

vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e o deputado Claudio Cajado (PP-BA) tiveram uma reunião no gabinete do ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços na manhã de quinta-feira (11/5). Após o encontro, Alckmin elogiou o trabalho do parlamentar como relator do novo arcabouço na Câmara e reforçou a defesa ao projeto de lei do novo regime fiscal, apontando o PL como saída para o estabelecimento da meta de redução da dívida pública.

Segundo ele, o projeto de lei tem efeito contracíclico uma vez que estabelece teto e piso para os gastos, considerando o superavit primário. "Não havia sentido ter teto de gastos na Carta Magna do país", comentou.

“Antes, se crescesse demais ou caísse demais [o superavit], você tinha exageros. Agora você estabelece teto e piso. Se crescer forte a economia, arrecadação, você tem um teto. Se cair, você também tem um piso”, disse o vice-presidente a jornalistas.

O texto sobre o arcabouço fiscal ainda está sob negociações e deve ser entregue em breve pelo relator.

Cláudio Cajado também falou à imprensa no Palácio do Planalto, após reunião com Alckmin. Segundo o parlamentar, contudo, será "difícil" a apresentação do seu parecer ainda hoje.

"Estamos no encaminhamento final. Estou ainda mantendo os contatos com as bancadas, e estamos terminando o envio das considerações do governo federal para podermos, portanto, concluir o relatório", explicou.

*Estagiária sob supervisão de Andreia Castro

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