COMPENSAÇÃO

Governo vai adiantar R$ 10 bi para estados e municípios por ICMS

Anúncio foi feito nesta terça-feira (12/9) pelo ministro da Secretaria de Relações Institucionais (SRI), Alexandre Padilha

Padilha (foto) diz que a medida mostra
Padilha (foto) diz que a medida mostra "mais uma vez, que o presidente Lula não vira as costas para os municípios" - (crédito: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil)
Victor Correia
postado em 12/09/2023 17:55 / atualizado em 12/09/2023 18:13

O ministro da Secretaria de Relações Institucionais (SRI), Alexandre Padilha, anunciou nesta terça-feira (12/9) que o governo federal quer adiantar R$ 10 bilhões aos estados e municípios para compensar perdas no ICMS durante o governo Bolsonaro. O pagamento seria feito em 2024, mas será adiantado para este ano.

Além disso, Padilha anunciou repasse de R$ 2,5 bilhões aos municípios para compensar a queda do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) em julho, agosto e setembro. Ambas as medidas serão incluídas no Projeto de Lei Complementar (PLP) 136/2026, que deve ser votado até amanhã (13/9) na Câmara dos Deputados.

"O presidente [Lula] nos autorizou a discutir uma antecipação dessa compensação de 2024 para já nesse ano, o que significa  R$ 10 bilhões a mais de compensação do ICMS. Com isso, cerca de 25% vai para os municípios, ou seja, R$ 2,5 bilhões a mais para os municípios brasileiros", declarou Padilha a jornalistas na porta do Palácio do Alvorada, onde o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reúne ministros para discutir medidas de combate à tragédia no Rio Grande do Sul por conta das chuvas.

Lula tratará do tema em reunião

Já a segunda medida anunciada prevê compensar os municípios pela queda estimada em 28,22% do FPM. "Mostrando, mais uma vez, que o presidente Lula não vira as costas para os municípios", afirmou Padilha. O acerto será feito durante reunião marcada para as 18h de hoje com a presença de Lula, do relator do PLP 136/2023 e líder do PT na Câmara, Zeca Dirceu (PT-PR), e com as três entidades que representam municípios brasileiros.

A expectativa é que o texto seja votado amanhã na Câmara, segundo Padilha. "Depois, vamos trabalhar para que seja votado rapidamente no Senado", pontuou.

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