CPMI de 8 de janeiro

Arthur Maia sobre acampamentos bolsonaristas: "Um absurdo"

O presidente da CPMI disse que "ninguém com bom senso" acharia razoável que pessoas se instalem em frente ao QG do Exército, que é uma área de segurança nacional

Acampamento na Praça dos Cristais começou em outubro de 2022 e durou 69 dias  -  (crédito: Carlos Vieira/CB/D.A.Press)
Acampamento na Praça dos Cristais começou em outubro de 2022 e durou 69 dias - (crédito: Carlos Vieira/CB/D.A.Press)
postado em 14/09/2023 17:12 / atualizado em 14/09/2023 17:20

O presidente da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro, Arthur Maia (União-BA), disse que “foi um absurdo” a permanência dos acampamentos bolsonaristas em frente ao Quartel General do Exército, em Brasília, e que “foi um erro” a Força ter permitido que pessoas se instalassem em “uma área de segurança nacional”. A declaração foi dada nesta quinta-feira (14/9) no intervalo do depoimento do general Gustavo Henrique Dutra.

“Ninguém de bom senso vai julgar que em um país democrático, onde existe a Constituição, o funcionamento pleno dos Três Poderes, onde tivemos eleições legítimas, que um grupo de pessoas se instale dentro de uma área que é de segurança nacional, monte um acampamento e fique pedindo para que o Exército rompa o seu compromisso e impeça a posse de um presidente eleito”, avaliou o deputado.

Para Maia, a atuação do Exército diante dos acampamentos na Praça dos Cristais “foi um erro”. “Dizer quem foi que errou, como foi, é outra coisa, mas é óbvio que esses acampamentos foram um absurdo, um despautério, não tem lógica ter um acampamento na porta do Exército pedindo para haver uma intervenção militar”, destacou. “Isso é fazer apologia ao fim da democracia no país”, completou o parlamentar.

“Qualquer pessoa que tenha bom senso há de reconhecer que esses acampamentos foram um absurdo e eu espero que não se repita”, ressaltou Maia.

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