Segurança alimentar

Governadores debatem combate à fome em fórum do Consórcio Brasil Central

Os chefes do Executivo de sete estados se reuniram para discutir políticas públicas que promovam a segurança alimentar e eleger o novo presidente do grupo

Governadores de sete unidades da Federação se encontraram no fórum do Consórcio Brasil Central (BrC)  -  (crédito: BrC/Divulgação)
Governadores de sete unidades da Federação se encontraram no fórum do Consórcio Brasil Central (BrC) - (crédito: BrC/Divulgação)
postado em 23/01/2024 15:06 / atualizado em 23/01/2024 15:08

Governadores de sete unidades da Federação se reuniram, nesta terça-feira (23/1), para debater sobre programas de assistência social e combate à fome. Chefes do Executivo de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins, Maranhão, Rondônia e Distrito Federal se encontraram no fórum do Consórcio Brasil Central (BrC) para apresentar iniciativas dos estados quem promovem a segurança alimentar.

“A gente tem uma preocupação muito grande, e ela se alastra pelo Brasil todo, que é a questão da segurança alimentar. No Distrito Federal temos avançado muito nessas pautas sociais, com os restaurantes comunitários, que servem alimentação a R$ 2. Ano passado mais de 10 milhões de pessoas tiveram acesso a essas refeições e isso vem facilitando a vida dos mais carentes, chegando às cidades mais humildes do DF”, afirmou o governador Ibaneis Rocha (MDB), que ainda assegurou a expansão do programa, com a abertura de quatro novos restaurantes neste ano.

Governadores do Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins, Maranhão e Rondônia se encontraram no fórum do Consórcio Brasil Central (BrC)
Governadores do Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins, Maranhão e Rondônia se encontraram no fórum do Consórcio Brasil Central (BrC) (foto: BrC/Divulgação)

O governador Mauro Mendes (União), do Mato Grosso, atual presidente do Consórcio, defendeu o crescimento econômico como forma de combater a fome e a pobreza. “Nós precisamos, cada vez mais, garantir a geração de empregos, investimento público em infraestrutura, que estimula a iniciativa privada a fazer os seus investimentos. A cada um real que o Estado investe, isso se multiplica, porque estimula, cria competitividade e gera milhares de empregos que vão dar às pessoas capacidade de se libertar dos importantes e necessários programas sociais”, opinou.

O fórum de governadores do BrC também contou com a presença do ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome do Brasil, Wellington Dias, que reforçou o compromisso do governo com a promoção da segurança alimentar. Dias afirmou que o Brasil, no período em que estiver à frente da Cúpula do G20, vai buscar dialogar com outras nações sobre o tema e, em novembro deste ano, quando será realizado, em território nacional, o encontro dos países que integram o grupo, a intenção é que seja firmada uma “aliança global contra a fome e a pobreza”.

Ao fim do painel de debate sobre a diminuição das desigualdades sociais, o ministro assinou, junto aos governadores presentes, um acordo de cooperação técnica entre o governo federal e o Consórcio, sobre o Plano Brasil sem Fome.

Novo presidente

Na cerimônia, o BrC ainda anunciou o fim do mandato de Mauro Mendes e elegeu o novo presidente do Consórcio. O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), tomou posse como o novo líder do grupo, cargo que ocupará durante um ano.

Caiado é hoje o governante mais bem avaliado do país, com maior nível de aprovação (72%) em relação aos demais governadores, segundo pesquisa realizada pela AtlasIntel. O Chefe do Executivo de Goiás tem declarado abertamente o interesse em concorrer às eleições presidenciais em 2026 e pretende atuar à frente do Consórcio para estimular a política de tolerância zero à insegurança pública.

O BrC, em atuação desde 2015, busca estimular o desenvolvimento de seus participantes, que abrangem 2,5 milhões de metros quadrados de território e 875 municípios. Os estados que compõem o consórcio são responsáveis por 12,56% do Produto Interno Bruto (PIB) do país e reúnem, aproximadamente, 27 milhões de pessoas. Além disso, tem uma representação significativa no Congresso Nacional, com 21 senadores e 75 deputados.

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