justiça

Dino vê avanço na segurança; entenda

De saída para assumir a 11ª cadeira do Supremo, ministro comemora queda nos indicadores de crimes violentos letais em 2023

Ministro Flávio Dino -  (crédito: Tom Costa/MJSP)
Ministro Flávio Dino - (crédito: Tom Costa/MJSP)
postado em 29/01/2024 03:55

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, que está de saída da pasta para assumir uma cadeira no Supremo Tribunal Federal (STF), comemorou, ontem, a queda nos indicadores de crimes violentos letais em 2023 na comparação com o ano anterior. Ele apontou que os números mostram a redução em todos os tipos de delitos com morte — alguns tiveram uma baixa expressiva, como no caso das ocorrências de latrocínios, que recuaram 23,64% na comparação com o último ano do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro.

"Com base nos dados enviados pelos estados ao Ministério da Justiça até este domingo (ontem), chegamos aos números sobre crimes violentos letais intencionais no Brasil, comparando 2022 com 2023. Em 22 estados houve reduções. Cumprimento todos os profissionais da segurança, com a certeza de que, em 2024, seguirá a trajetória de reduções, o que é fundamental para o país. Demais números serão divulgados ao longo desta semana", disse o ainda titular da Justiça, em uma rede social.

Os números antecipados por Dino são do Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública (Sinesp), uma base de dados abastecida pelas autoridades de segurança pública de todas as unidades da Federação. Os dados mostram uma baixa de 3,57% no número de vítimas de homicídio doloso e a redução de 4,40% nas mortes violentas intencionais (MVI) em 2023, em comparação com 2022.

Dino, que deixa o cargo na próxima quinta-feira, quando o novo ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, toma posse, aproveita os últimos dias para divulgar os resultados da gestão à frente da pasta. O futuro 11º ministro do STF também fez questão de reforçar que, no processo de enfrentamento à criminalidade, é importante a consolidação do Conselho Nacional das Polícias, que deve atuar como um órgão de cúpula do Sistema Único de Segurança Pública (Susp).

 

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