Fazenda

Haddad sobre fala de Lula: "Cabe discutir uma palavra ou outra, mas é pertinente"

O ministro da Fazenda ainda defendeu que a solução para o conflito em Gaza deve ser em dois Estados, um israelense e outro palestino

Haddad também ressaltou que o Brasil defende a integridade de Israel -  (crédito:  Cris Vicente/MF)
Haddad também ressaltou que o Brasil defende a integridade de Israel - (crédito: Cris Vicente/MF)
postado em 21/02/2024 20:59 / atualizado em 21/02/2024 22:52

Nesta quarta-feira (21/2), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, classificou a fala do presidente Lula (PT) sobre o conflito entre Israel e Hamas como "pertinente", apesar de caber discussão sobre "uma palavra ou outra". Em uma entrevista na Etiópia, no domingo (18/2), o presidente comparou a guerra na Faixa de Gaza ao Holocausto.

"Pode ser discutida uma palavra ou outra do discurso do presidente, mas o grito de socorro é pertinente. Não podemos ficar indiferentes ao que está acontecendo, que é muito grave", afirmou o ministro em entrevista à jornalista Miriam Leitão, da Globo News.

Haddad afirmou que acredita que a solução para o problema deve ser resolvida com dois Estados, um israelense e outro, palestino, e ressaltou que o Brasil defende a integridade de Israel.

"O estado de Israel, que o Brasil defende, todos nós defendemos sua integridade, depois de tudo que o povo judeu viveu. Não tenho a menor dúvida que isso se revelou uma necessidade histórica incontornável, e do Estado palestino", frisou o ministro.

Economia

Ainda nesta quarta-feira, Haddad defendeu a meta de déficit fiscal zero, que consta na Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2024. "Enquanto eu for ministro da Fazenda, eu vou perserverar nessa direção. Porque eu acredito que isso vá trazer muitos benefícios para o Brasil. Não tenho nenhuma dúvida do que precisa ser feito. Nós temos que continuar para ter a certeza que esse resultado virá".

O ministro também criticou a política econômica do governo anterior, a qual chamou de "contas desorganizadas". "Bolsonaro implodiu as contas públicas no Brasil, implodiu o orçamento, implodiu precatórios, implodiu desoneração, implodiu combustíveis, implodiu auxílio. Foi uma festa em 2022 para tentar reverter aquele quadro eleitoral que lhe era desfavorável", afirmou.

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