Justiça Eleitoral

TSE terá centro para combater desinformação nas eleições municipais

O órgão será inaugurado nesta terça-feira (12/3), promovendo a comunicação entre instituições públicas e plataformas digitais no combate a fake news e discursos antidemocráticos

O crescimento em acesso e popularidade das ferramentas de IA preocupa o TSE nas eleições municipais de 2024 -  (crédito: Alejandro Zambrana/Secom/TSE)
O crescimento em acesso e popularidade das ferramentas de IA preocupa o TSE nas eleições municipais de 2024 - (crédito: Alejandro Zambrana/Secom/TSE)
postado em 11/03/2024 11:10 / atualizado em 11/03/2024 11:10

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) inaugura na terça-feira (12/3) o Centro Integrado de Enfrentamento à Desinformação e Defesa da Democracia (Ciedde), órgão voltado a combater a divulgação de notícias falsas e ataques antidemocráticos nas eleições municipais deste ano.

O centro será coordenado pela corte eleitoral, com a participação de outros órgãos públicos como a Procuradoria-Geral da República (PGR), o Ministério da Justiça e Segurança Pública, o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

Além disso, o órgão pretende promover o diálogo com a sociedade civil e com as plataformas digitais. Uma das grandes preocupações para as eleições deste ano é o uso da inteligência artificial generativa, capaz de criar textos e imagens, e os deepfakes, que são vídeos, áudios ou imagens falsas imitando uma pessoa.

As tecnologias em si não são novas, mas explodiram em acesso e popularidade recentemente, com a divulgação de ferramentas como ChatGPT, Bard e Midjourney.

Inauguração

Segundo o TSE, o Ciedde terá a função de agilizar a comunicação entre os órgãos públicos e as redes sociais, permitindo respostas mais rápidas a possíveis irregularidades no período eleitoral. Além disso, serão realizados estudos, cursos e campanhas educativas sobre direitos digitais, Justiça Eleitoral e democracia, entre outros temas.

O comando do órgão ficará com o presidente da corte, ministro Alexandre de Moraes, com participação também do secretário-geral do TSE, Cleso Fonseca, do diretor-geral do TSE, Rogério Galloro, bem como do diretor da Escola Judiciária Eleitoral do TSE, ministro Floriano Azevedo, da secretária de Comunicação do TSE, Giselly Siqueira, do assessor-chefe da Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação do TSE, José Fernando Chuy, e de dois juízes auxiliares da Presidência do TSE, a serem designados.

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