A Policia Federal (PF) indiciou, nesta terça-feira (19/3), o ex-presidente Jair Bolsonaro, o ex-ajudante de ordens Mauro Cesar Barbosa Cid e outras 15 pessoas por participação em esquema de fraude em registro no cartão vacinal contra a covid-19.
O ex-presidente foi indiciado por duas ocorrências criminosas, já Mauro Cid por 10. Em comum, os dois foram indiciados por associação criminosa e inserção de dados falsos em sistema de informação. O crime de associação criminosa prevê pena de 1 a 3 anos de prisão; o de inserção de dados falsos em sistema de informações, de 2 a 12 anos.
Com o indiciamento pela Polícia Federal, o caso segue para análise do Ministério Público Federal (MPF), que vai decidir se apresenta ou não denúncia contra o ex-presidente e os outros acusados.
Mauro Cid foi indiciado por 10 ocorrências criminosas, que abrangem os seguintes crimes: falsidade ideológica; inserção de dados falsos em sistema de informações; falsidade ideológica de documento público; inserções de dados falsos; uso de documento ideologicamente falso e associação criminosa.
A esposa de Cid, Gabriela Santiago Ribeiro Cid, está sendo indiciada por 5 supostos crimes: falsidade ideológica de documento público; inserção de dados falsos em sistema de informações; uso de documento ideologicamente falso e uso de documento falso em nome próprio e de suas filhas.
Veja todos os indiciados:
- Jair Messias Bolsonaro, ex-presidente da República;
- Mauro Barbosa Cid, coronel do Exército e ex-ajudante de ordens da Presidência da República;
- Gabriela Santiago Cid, esposa da Mauro Cid;
- Gutemberg Reis de Oliveira, deputado federal (MDB-RJ);
- Luis Marcos dos Reis, sargento do Exército que integrava a equipe de Mauro Cid;
- Farley Vinicius Alcântara, médico que teria emitido cartão falso de vacina para a família de Cid;
- Eduardo Crespo Alves, militar;
- Paulo Sérgio da Costa Ferreira;
- Ailton Gonçalves Barros, ex-major do Exército;
- Marcelo Fernandes Holanda;
- Camila Paulino Alves Soares, enfermeira da prefeitura de Duque de Caxias;
- João Carlos de Sousa Brecha, então secretário de governo de Duque de Caxias;
- Marcelo Costa Câmara, assessor especial de Bolsonaro;
- Max Guilherme Machado de Moura, assessor e segurança de Bolsonaro;
- Sergio Rocha Cordeiro, assessor e segurança de Bolsonaro;
- Cláudia Helena Acosta Rodrigues da Silva, servidora de Duque de Caxias;
- Célia Serrano da Silva.
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