CASO MARIELE

Chiquinho Brazão deve fazer defesa na CCJ da Câmara por videochamada

O relator da análise da prisão preventiva, Darci de Mota (PSD-SC), sugere em parecer a manutenção da prisão de Brazão, suspeito de ser um dos mandantes do assassinato de Marielle

Chiquinho Brazão, deputado federal do Rio de Janeiro, acusado de mandar o assassinato de Marielle Franco. -  (crédito:  Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)
Chiquinho Brazão, deputado federal do Rio de Janeiro, acusado de mandar o assassinato de Marielle Franco. - (crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)
postado em 26/03/2024 15:00 / atualizado em 26/03/2024 15:05

O relator da resolução contra o deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), Darci de Matos (PSD-SC), afirmou, nesta terça-feira (26/3), que o acusado irá se defender por meio de videoconferência na Comissão de Constituição e Justiça e Cidadania (CCJC).

“Tive notícias de que o deputado Chiquinho Brazão fará sua defesa virtual, on-line. Não virá presencialmente”, comentou o parlamentar catarinense.

A análise, no plenário da Câmara, da prisão preventiva do suspeito de ser o mandante do assassinato da veradora Marielle Franco, em março de 2018, que também vitimou o motorista Anderson Gomes, pode não acontecer ainda hoje, mas Darci garantiu que a “Casa quer dar celeridade a esse assunto”.

“Eu sinto um clima favorável, ou seja, não vamos ter dificuldade de buscar um quórum qualificado de 257 votos no plenário”, avaliou.

O parlamentar protocolou há pouco seu parecer na Comissão de Constituição e Justiça e Cidadania (CCJC) e sugere a manutenção da prisão determinada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.

“Nós estamos mantendo a prisão por entender que houve o flagrante delito, mas nós precisamos aprofundar a tese de que nós precisamos preservar as prerrogativas dos deputados. (...) A Câmara tinha que dar uma resposta rápida, eficiente e dura. É a tradição da Casa quando tem caso de homicídio ou assassinato punido severamete, como foi o caso da Flordelis”, comparou o deputado.

No último domingo (24), além de Chiquinho Brazão, a Polícia Federal (PF) prendeu Domingos Inácio Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ), e Rivaldo Barbosa de Araújo Júnior, delegado da Polícia Civil do Rio de Janeiro e ex-chefe da PCRJ, também apontados como os mandantes do assassinato de Marielle e Anderson.

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